quinta-feira, 6 de julho de 2017

Automedicação de Ibuprofeno faz jovem desenvolver síndrome de Steve Johnson


 

A síndrome provoca lesões avermelhadas que surge devido a uma reação alérgica a algum medicamento.

“Amanheci com cólica menstrual e pedi para minha mãe ir em uma farmácia comprar o remédio que uso com frequência, quando sinto a dor, ao chegar no local ela foi informada que não tinha o medicamento e foi orientada a comprar outro simular, o Ibuprofeno”, assim relata a estudante de Biblioteconomia Ana Beatriz Santos, 19 anos que foi diagnosticada com a Síndrome Steve Johnson.
A jovem conta que no dia seguinte, percebeu uma pequena lesão na língua que parecia uma mordida. Não sabendo do perigo, ela continuou o uso do medicamento.
Dois dias depois com uma inflamação da região bucal e febre, a jovem procurou atendimento médico. Na unidade ela foi atendida, medicada e orientada a voltar para casa.
Com a medicação, Ana apresentou piora no quadro de saúde, o corpo da universitária ficou coberto de bolhas e feridas. A mãe Marinez Ribeiro dos Santos, temendo o pior procurou outro hospital, onde a jovem recebeu o diagnóstico da síndrome que provoca lesões avermelhadas que surge devido a uma reação alérgica a algum medicamento, no caso da Ana, o Ibuprofeno.
O corpo da universitária ficou coberto de bolhas e feridas.
Ana Beatriz ficou semi-internada por 3 dias na Unidade Mista do Itaqui Bacanga. No sábado (1º), foi transferida para o Hospital Djalma Marques, o Socorrão I.
Por sua filha apresentar um estado de saúde delicado, Marinez aguardava um leito em um hospital de referência desde o dia de sua internação, somente nesta quarta-feira (05), Ana foi encaminhada para o Hospital Universitário.
“Com os medicamentos certos, a Ana já apresentou uma melhora, mas seu quadro ainda é delicado. Estamos aguardando”, disse a mãe.
PERIGO AUTOMEDICAÇÃO
A automedicação pode trazer consequências graves à saúde, como reações alérgicas e dependência. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, o hábito pode aumentar a resistência de microrganismos e inibir a eficácia dos remédios.
De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, quase 60 mil casos de internações por automedicação foram registrados no Brasil.

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