Antonio Santos Aquino
É preciso lembrar o surgimento de Jacob Barata (pai) no setor de transportes do Rio de Janeiro. Quando Brasília foi inaugurada, a maioria dos policiais do Rio de Janeiro optou por serem transferidos para lá e ganhar salário em dobro (a famosa dobradinha). Com isso, a cidade/estado da Guanabara, então governada por Carlos Frederico Werneck de Lacerda, ficou com déficit de policiais, com o governador fazendo nomeações de motorneiros e garis da Sursan para substituí-los. Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, o vice João Goulart, que o substituiu, transferiu mais uma leva de policiais.
Lacerda então socorreu-se de Portugal pedindo que lhe fornecessem policiais para minorar as necessidades. Portugal mandou-lhe agentes da PIDE (policiais do serviço secreto).
Assim chegou aqui Jacob Barata, judeu português. Ele e outros receberam de Lacerda permissões para explorar táxis e linhas de ônibus. Barata, Pascoal (táxi), Passarito (ônibus Castelo x Leblon) e outros assim apareceram na vida dos cariocas.
Corromperam e subornaram políticos, funcionários de todos os orgãos públicos e ficaram arquimilionários. O velho Barata afastou-se e ficou o irmão e o filho, subornando os políticos estaduais e municipais. Jacozinho nem negava essas atividades. Disse recentemente ter “financiado” a eleição de diversos políticos. E assim caminha a humanidade, pastando na pradaria humana.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A famiglia Barata hoje é riquíssima e multinacional. Além das linhas de ônibus e da megaempresa de táxis que explora motoristas sem assinar a carteira de trabalho, a famiglia está presente nas barcas Rio/Niterói, no bonde VLT e em muitas outras áreas empresariais, sendo proprietária das drogarias Pacheco, da distribuidora de medicamentos Vasconcelos e da Cepem, a rede de clínicas especializadas em tratamento de doenças femininas, com equipamentos de última geração, que Barata pai instalou para o genro médico, quando se casou com a filha. A famiglia também é sócia da rede de hospitais D’Or, tem negócios imobiliários e controla empresas em Portugal, na Espanha e em outros países. Mesmo assim tão ricos, os empresários da famiglia Barata continuaram a se alimentar da corrupção e foram muito beneficiados por Cabral, cujo secretário de Saúde Sérgio Cortes depois virou diretor da Rede D’Or. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A famiglia Barata hoje é riquíssima e multinacional. Além das linhas de ônibus e da megaempresa de táxis que explora motoristas sem assinar a carteira de trabalho, a famiglia está presente nas barcas Rio/Niterói, no bonde VLT e em muitas outras áreas empresariais, sendo proprietária das drogarias Pacheco, da distribuidora de medicamentos Vasconcelos e da Cepem, a rede de clínicas especializadas em tratamento de doenças femininas, com equipamentos de última geração, que Barata pai instalou para o genro médico, quando se casou com a filha. A famiglia também é sócia da rede de hospitais D’Or, tem negócios imobiliários e controla empresas em Portugal, na Espanha e em outros países. Mesmo assim tão ricos, os empresários da famiglia Barata continuaram a se alimentar da corrupção e foram muito beneficiados por Cabral, cujo secretário de Saúde Sérgio Cortes depois virou diretor da Rede D’Or. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
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