quinta-feira, 6 de julho de 2017

Conheça um pouco da incrível história da famiglia Barata no Brasil


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Barata, ex-agente da PIBE, se deu bem no Brasil
Antonio Santos Aquino
É preciso lembrar o surgimento de Jacob Barata (pai) no setor de transportes do Rio de Janeiro. Quando Brasília foi inaugurada, a maioria dos policiais do Rio de Janeiro optou por serem transferidos para lá e ganhar salário em dobro (a famosa dobradinha). Com isso, a cidade/estado da Guanabara, então governada por Carlos Frederico Werneck de Lacerda, ficou com déficit de policiais, com o governador fazendo nomeações de motorneiros e garis da Sursan para substituí-los.  Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, o vice João Goulart, que o substituiu, transferiu mais uma leva de policiais.
Lacerda então socorreu-se de Portugal pedindo que lhe fornecessem policiais para minorar as necessidades. Portugal mandou-lhe agentes da PIDE (policiais do serviço secreto).
Assim chegou aqui Jacob Barata, judeu português. Ele e outros receberam de Lacerda permissões para explorar táxis e linhas de ônibus. Barata, Pascoal (táxi), Passarito (ônibus Castelo x Leblon) e outros assim apareceram na vida dos cariocas.
Corromperam e subornaram políticos, funcionários de todos os orgãos públicos e ficaram arquimilionários. O velho Barata afastou-se e ficou o irmão e o filho, subornando os políticos estaduais e municipais. Jacozinho nem negava essas atividades. Disse recentemente ter “financiado” a eleição de diversos políticos. E assim caminha a humanidade, pastando na pradaria humana.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A famiglia Barata hoje é riquíssima e multinacional. Além das linhas de ônibus e da megaempresa de táxis que explora motoristas sem assinar a carteira de trabalho, a famiglia está presente nas barcas Rio/Niterói, no bonde VLT e em muitas outras áreas empresariais, sendo proprietária das drogarias Pacheco, da distribuidora de medicamentos Vasconcelos e da Cepem, a rede de clínicas especializadas em tratamento de doenças femininas, com equipamentos de última geração, que Barata pai instalou para o genro médico, quando se casou com a filha.  A famiglia também é sócia da rede de hospitais D’Or, tem negócios imobiliários e controla empresas em Portugal, na Espanha e em outros países. Mesmo assim tão ricos, os empresários da famiglia Barata continuaram a se alimentar da corrupção e foram muito beneficiados por Cabral, cujo secretário de Saúde Sérgio Cortes depois virou diretor da Rede D’Or. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)

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