terça-feira, 4 de julho de 2017

Secretário de Firmino critica Fábio Abreu



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O secretário Municipal de Educação, Kleber Montezuma, fez duras criticas ao secretário Estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu, durante entrevista no Jornal do Piauí desta terça-feira (4). 

Kleber Montezuma, que estava ao vivo pela TV Cidade Verde, revelou que foram registrados pelo menos 500 assaltos a escolas municipais nos últimos quatro anos em Teresina. Para Montezuma, a Secretaria de Segurança 'não tem um planejamento para a cidade".
"O que acontece em Teresina é uma verdadeira falta de planejamento do ponto de vista da Segurança Pública. Nós temos uma ausência completa, total e absoluta no que diz respeito a planejamento de Segurança Pública na cidade. Esses assaltos que nós tivemos nas escolas de Teresina, da prefeitura, não tem nada a ver com vigia, absolutamente nada, porquê em 2013 mais de 100 roubos aconteceram na escolas e tinha vigia. E quando tem vigia ele é o primeiro que se esconde, e ele tá certo. Em 2014 foram quase 200 assaltos e tinha vigia. É o primeiro que se esconde e repito que ele está certo", desabafa o gestor.
O secretário provoca diretamente o Secretário de Segurança, Fábio Abreu, afirmando que a Polícia tem conhecimento até de quem seriam os possíveis autores dos repetidos crimes a escolas da capital. E que o que provoca a repetição dos crimes seria a impunidade, pois segundo ele, todos são menores de idade. Ele cobra um posicionamento firme do secretário para que dê esclarecimentos sobre os crimes.
"Há relação direta é com a impunidade porquê esses assaltantes que roubam nas escolas da prefeitura e do Estado são quase todos menores de idade e eles estão buscando coisas para vender para um atravessador no próprio bairro para pegar o dinheiro e comprar pedra de craque. A Polícia sabe quem faz o assalto, que é menor, sabe nome de pai e da mãe os receptadores. A Polícia também sabe quem são os fornecedores de pedras de crack no bairro. Isso está tudo mapeado. O que falta é a sociedade se indignar por que ele é menor ele tem passaporte livre pra fazer isso. É importante a gente saber o secretário de Segurança Pública tem a dizer sobre esses assaltos. Sobre as pessoas que fazem os assaltos sobre quem recepciona e sobre os traficantes - não é o secretário de Educação que vai dar conta disso não quem dá conta de roubo e de assalto é a Secretaria de Segurança Pública do Piauí", declarou Kleber.
Custos
Em cálculo estimado pelo próprio secretário, baseado no último assalto registrado a uma escola do bairro Vila Bandeirantes, a Semec gasta em torno de R$ 5 mil para repor o que é roubado. Ele estima que essa conta é multiplicada pelo número de assaltos que acontecem em um ano, uma média de 100. "Esse dinheiro da reposição ele poderia estar sendo investido nas escolas  e o que eu acho muito mais sério do que o assalto e o valor do assalto é o silêncio da secretaria de segurança Pública do Piauí, porquê ela sabe quem rouba quem faz a receptação e é preciso que haja um mutirão e a justiça precisa ajudar nisso porquê 99,99% dos que fazem isso são menores de idade, tem que haver uma punição tem que haver uma atitude porquê se não nem a igreja funciona e nem nada mais", voltou a criticar.
Kleber Montezuma apontou ainda a necessidade da instalação da cerca chamada concertina, que já foi instalada no muro de algumas escola, e é usada na proteção de penitenciárias do Estado. Para ele, o uso deste arame reforça ainda mais a situação crítica das escolas. "Eu estou com vergonha das escolas que a gente subiu um muro - colocou umas garras de ferro e agora nós utilizamos a concertina que é usado para as penitenciárias. Eu se fosse Secretário de Segurança do estado do Piauí ficaria com vergonha também", finalizou.
Rayldo Pereira
cidadeverde.

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