quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Mais um problema para Lula:, a delação de Pedro Corrêa enfim foi homologada


Resultado de imagem para Pedro Correa depondo
Corrêa enfim vai contar como o esquema funcionava 
Carolina BrígidoO Globo
O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta terça-feira a delação premiada do deputado cassado Pedro Corrêa (PP-PE). Condenado no “mensalão” e na Lava-Jato, Corrêa firmou o acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A homologação deu validade aos termos da colaboração, que continuam sob sigilo.
A delação agora volta à Procuradoria, para que o órgão aponte se quer pedir abertura de inquéritos no STF a partir dos depoimentos. Não há previsão de quando o conteúdo da delação será liberado. Pedro Corrêa cumpre prisão domiciliar desde fevereiro, em Recife.
TENTATIVA DE DELAÇÃO – Corrêa já tinha tentado celebrar acordo de delação premiada no ano passado, mas o Supremo negou a proposta ao alegar falta de provas do ex-deputado em suas afirmações.
No dia 5 de junho, em audiência com o juiz Sergio Moro, por quem foi condenado na Lava-Jato, Corrêa apresentou fotos com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de desmentir o petista, que negou ter relações com o parlamentar pepista, em seu depoimento também a Moro, no dia 10 de maio, em Curitiba.
REUNIÕES NO PLANALTO -“Eu não era um desconhecido do Lula, como ele afirmou que não tinha relação comigo. Eu vivia no Palácio do Planalto, e participei de pelo menos duas reuniões por mês do Conselho Político, com todos os presidentes dos partidos” — disse o deputado cassado.
Segundo Corrêa, as imagens mostravam cenas de reuniões que ocorriam no Palácio do Planalto, para tratar de supostos pagamentos de propina a parlamentares da base aliada, com objetivo de garantir apoio ao governo Lula.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mais um problema para Lula. Pedro Corrêa era presidente do PP, partido que corria de faixa com o PT na corrupção da Petrobras e era mais atuante do que o PMDB, que depois correu atrás do prejuízo e foi assumir a parte que se cabia nesse latifúndio político-eleitoral. Na Petrobras, todos levavam a sua parte, mas a ciumeira era grande. (C.N.)

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