sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Moro manda prender ex- líder do PT na Câmara

Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF) cumpriu 46 mandados judiciais de duas novas fases da operação (a 43ª e a 44ª) em cidades de São Paulo e Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira (18). Seis pessoas foram presas temporariamente, entre elas está o ex-líder do governo Lula e Dilma Rousseff e ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (ex-PT, atualmente no Avante). Ele foi preso em São Paulo.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Vacarrezza é suspeito de receber cerca de US$ 500 mil em propina.
É a primeira vez que a PF realiza duas fases da operação ao mesmo tempo. As ações foram batizadas Sem Fronteiras (Rio) e Abate (São Paulo).
Henry Hoyer de Carvalho, que é operador financeiro, e o irmão dele, que não teve o nome divulgado, foram presos no Rio de Janeiro. Os outros nomes ainda não foram divulgados pela PF.
Do total de mandados, seis são de prisão de temporária, 29 são de busca e apreensão e 11 são de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
As operações investigam os crimes de corrupção, desvio de verbas públicas e lavagens de ativos identificados em contratação de grandes empresas com a Petrobras.
Segundo a PF, o foco da Operação Sem Fronteiras é a relação espúria entre executivos da Petrobras e grupo de armadores gregos para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento obtenção de contratos milionários com a empresa brasileira.
A Operação Abate mira um grupo criminoso que era apadrinhado pelo ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, cuja influência era utilizada para a obtenção de contratos da Petrobras com empresa estrangeira. Nessa relação criminosa, recursos foram direcionados para pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-parlamentar, segundo a PF.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva (quando não há prazo para deixar a carceragem).
Os presos serão levados para a sede da PF, em Curitiba. (Com G1)


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