A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga se o guarda municipal Peter de Almeida Ramos, de 30 anos, foi torturado e morto por traficantes do Morro do Orfanato, em Japeri. Peter desapareceu na madrugada do último dia 26, quando saiu de uma festa próxima à sua casa, no bairro Nova Belém, para levar um amigo que não via há dez anos, Fábio Domingos da Silva em casa, no Morro do Orfanato, dominado pelo tráfico de drogas.
O corpo de Peter foi encontrado ontem dentro do Rio Guandu, em Seropédica, junto a outros três corpos: o de seu amigo Fábio; o de Márcio Domingos da Silva, irmão de Fábio; e o de Alan Gonçalves Domingos, filho de Márcio.
Testemunhas afirmaram na especializada que o guarda pode ter sido uma vítima colateral dos criminosos. Segundo agentes da DHBF, Márcio e Alan, que são pai e filho, estavam sendo torturados por traficantes justamente por volta das 4h do dia 26 — mesmo horário em que o guarda foi à favela levar seu amigo em casa. A polícia investiga se os traficantes o teriam confundido com um policial militar, o torturaram e mataram.
O corpo de Peter apresentava cinco marcas de tiro — três na lombar, uma na barriga e duas no braço esquerdo — e o peito e a barriga foram abertos com uma faca, expondo os órgãos. Alan também teve a barriga aberta. Márcio e Fábio tiveram as cabeças decapitadas. A DHBF investiga se os criminosos jogaram o corpo em Japeri e a correnteza do rio levou até Seropédica.
A moto com a qual Peter levou seu amigo à favela e seu celular ainda não foram localizados pela polícia. Nesta terça-feira, o Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre quem matou Peter de Almeida Ramos. A recompensa é de R$ 5 mil. Nas redes sociais, parentes e amigos publicaram mensagens em homenagem a ele.( Extra )
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