O petista criticou as multas aplicadas pela Superintendência através de viodemonitoramento
O vereador Dudu aproveitou a sessão desta terça-feira (27) da Câmara Municipal de Teresina para criticar a atuação da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito. Segundo ele existe na cidade uma “indústria da multa” e a Strans, ao invés de educar e orientar os motoristas prefere apenas multá-los.
As críticas do petista são baseadas na decisão do juiz João Gabriel Furtado Baptista, da 2ª Vara dos Feitos da Fazendo Pública de Teresina, que considerou ilegais as atuações de infrações de trânsito nas vias urbanas da capital realizadas através do sistema de videomonitoramento anteriores ao ano de 2015.
De acordo com o vereador a decisão da Justiça é um reconhecimento aos abusos praticados pela Superintendência de Trânsito.
“Essa é uma reclamação geral da população e agora a Justiça tomou essa decisão, que reconhece que a forma como a Strans trabalha é muito mais focada em arrecadação dos tributos do que para fazer nosso trânsito melhor ou mais seguro. A população está cansada e todas as vezes em que formos acionados pela população sobre o tema, vamos nos manifestar”, afirmou Dudu.
No ano passado, Dudu propôs a abertura ação solicitando a imediata suspensão desse sistema de fiscalização do trânsito e a devolução dos valores das multas aplicadas.
“Eu questiono aqui quantas atividades educativas sobre trânsito são realizadas em Teresina. Eu como condutor não conheço esse trabalho de educação e conscientização da população. Em contrapartida, a gente sabe que em Teresina existe uma verdadeira indústria da multa, que milhares de condutores são simplesmente punidos sem orientação para que nosso trânsito funcione para todos e que todos também cumpram as normas de trânsito”, atacou ele.
Na sentença, divulgada oficialmente nesta segunda-feira (26), o juiz João Gabriel Furtado julgou procedente a ação popular ajuizada por Letícia Campos contra a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito e Município de Teresina, portanto, reconheceu ilegais as autuações nas vias urbanas através de sistemas de videomonitoramento.
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