O coronel Zózimo Paulino Neto é o novo alvo da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) na tentativa de se livrar das acusações de uso política da PMMA para monitorar adversários do governador Flávio Dino (PCdoB) nas eleições deste ano.
O oficial é quem assina um documento, datado do dia 20 de abril, tornando sem efeito todos os memorandos emitidos anteriormente com ordens para o fichamento de oposicionistas.
Ocorre que na nova ordem, Zózimo acaba revelando que a “coleta de dados eleitorais, junto aos órgãos competentes, que estão diretamente relacionado ao assunto” foi solicitada por um certo “Coordenador das Eleições de 2018” (saiba mais).
A informação chancela a tese de que não partiu de comandantes “de 5º escalão” – como sustenta Flávio Dino -, mas de um oficial de maior patente a determinação para o monitoramento.
Por conta disso, a SSP-MA já informou, em nota, que o coronel Zózimo também será ouvido na sindicância aberta para apurar o caso.
Diz também o comunicado da pasta que “em nenhum momento foi constituída, pelo Comando da Polícia Militar do Maranhão, a função de ‘coordenador de Eleições 2018′”.
Então, tá…
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