sexta-feira, 27 de abril de 2018

Wellington mais uma vez "empurra com a barriga" o MDB


Foto:CCOM
Os deputados do MDB se reuniram com o governador Wellington Dias (PT)  na noite desta quinta-feira (27). O partido levou duas reivindicações ao governador. A primeira é a formação de um “chapão” na disputa proporcional e a segunda é a  indicação do presidente da Assembleia Legislativa do estado, deputado Themístocles Filho (MKDB), para a vaga de vice.
Como resposta, o partido recebeu do governador o apoio ao “chapão” proporcional. Sobre a vaga de vice, pediu paciência. Segundo o presidente do MDB no Piauí, deputado Marcelo Castro, a resposta sobre o vice deverá ser dada até o mês de junho.
Em entrevista ao portal CidadeVerde.com, Marcelo disse que o partido não colocou "a faca no pescoço" de Wellington, mas pediu que a força política do partido seja levada em consideração. Hoje o MDB possui a maior bancada na Assembleia Legislativa do Piauí com seis parlamentares.
“O partido há muito já tinha solicitado esse encontro. Foi muito amistoso. Não houve faca no pescoço. Pedimos que o governador converse com o PT e os demais partidos para a formação do chapão proporcional. Ele deu total apoio a nossa proposta. E disse que defende a mesma coisa”, afirmou.
Marcelo afirma que os partidos terão que esperar até junho para uma definição da chapa proporcional. “O governador tem tempo até junho e vai usar. É um direito dele e o MDB não pressiona. Ele vai usar alguns critérios e nós respeitamos. Pesquisas também podem ser usadas. Reforçamos o nome do deputado Themístocles e a importância de um partido do tamanho do MDB”, declarou.
A reunião ocorreu um dia depois de lideranças da sigla informarem que se o partido não ficar com a vaga de vice, o MDB poderia indicar o suplente do deputado Dr. Pessoa na disputa pelo Senado. Se o parlamentar for candidato a prefeito de Teresina em 2020, o suplente poderá assumir o Senado.
Com a reunião, o governador Wellington Dias espera acalmar a relação com o MDB na Assembleia Legislativa. Votações de projetos importantes, como o reajuste de servidores, chegou a ser dificultada devido a insatisfação dos emedebistas com a falta de uma resposta de Wellington. A sigla comanda a hoje a principal comissão técnica da Casa que é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Lídia Brito
cidadeverde.

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