Os médicos servidores da Fundação Municipal de Saúde (FMS) estão em paralisação de advertência nesta quarta-feira (02). O presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), Samuel Rêgo, afirmou que a suspensão dos serviços por um dia foi necessário para cobrar o reajuste salarial dos médicos, além de alertar para as precárias condições de trabalho.
Todos os serviços eletivos, como consultas, exames e cirurgias, serão remarcados para outra data. Hoje somente os serviços de urgência e emergência deverão ser prestados à população nas unidades de saúde municipais.
“O que está motivando essa paralisação é exatamente a saúde de Teresina, que não está sendo tratada com prioridade. A categoria médica já está há 3 anos sem ter aumento apesar do prefeito (Firmino Filho) ter prometido em campanha estar implementando o piso da categoria”, disse Samuel Rêgo.
O presidente alertou que o Sindicato está apurando diversas denuncias sobre as condições precárias de trabalho. Dentre elas, o fato de um único médico plantonista chegar a atender 150 pacientes.
“Os médicos sequer tem tempo de ir ao banheiro. Por conta dessa alta demanda, os pacientes muitas vezes chateados agridem esses médicos; os médicos não tem segurança. É absurdo”, acrescentou Rego, ressaltando a necessidade de concurso público.
Em nota, a FMS informou que não recebeu nenhum comunicado oficial do sindicato sobre a greve dos médicos, e que trabalha para garantir a assistência à saúde da população. A Fundação irá acompanhar e tomar as medidas cabíveis, conforme os fatos.
Hospital Lineu Araújo é um dos afetados (Foto: Rômulo Piauilino)
Confira a matéria completa no vídeo acima e no Aplicativo CVPlay.
Carlienne Carpaso
cidadeverde
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