quinta-feira, 3 de maio de 2018

Mesmo desincompatibilizado, Jerry ainda opera como membro do governo Dino

Mesmo desincompatibilizado, Jerry ainda opera como membro do governo Dino


 

Ex-titular do Palácio dos Leões tem participado e discursado abertamente em atos oficiais do governo. Até construção de escola ele garante. Malandragem pode desequilibrar o pleito

O ex-secretário estadual de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry Barroso, pode ser alvo de novos procedimentos investigatórios pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Maranhão por utilizar a estrutura do governo Flávio Dino, do PCdoB, em benefício próprio. Mesmo desincompatibilizado do cargo, ele permanece operando diretamente como membro do Palácio dos Leões, o que viola gravemente a legislação eleitoral por comprometer o equilíbrio do pleito.
Em vídeo postado nas redes sociais na semana passada, pelo próprio Márcio Jerry, por exemplo, ele aparece acompanhado do ex-prefeito de Raposa, José Laci, do presidente da Câmara de Vereadores do município, Beka Rodrigues, e da secretária municipal de Educação, Zélia Mendonça, falando e se portando como um representante oficial do governo comunista, ao ponto até de garantir a construção de uma escola no povoado Canto, localizado na Ilha de Curupu — conhecida como um dos símbolos do poderio econômico da família Sarney.
Até mesmo uma criança, como mostra a foto em destaque, que segundo o Portal Vermelho, ligado ao PCdoB, teria cinco anos e seria estudante da unidade escolar, foi usada por Jerry na infração.
Para encobrir a delinquência, ele alega na gravação que a visita ao local foi feita a convite de Beka Rodrigues.
A mesma malandragem já havia sido utilizada várias vezes no mês passado, em visitas a outras localidades, sempre em dias de atos oficiais do governo Dino. Numa clara sensação de impunidade, tudo está registrado no próprio Vermelho.
O uso da máquina pública e desvirtuamento e abuso de poder político em troca de apoio eleitoral e para angariar votos, ainda que não pedidos expressamente, têm como punição mais comum a aplicação de multa, mas pode também culminar na cassação do registro da candidatura, mandato ou diploma de quem comete o ilícito, além de inelegibilidade por oito anos.( Atual 7)

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