quinta-feira, 3 de maio de 2018

Preso acusado de matar taxista no Cruzeiro de Santa Bárbara


 

Fernando Figueiredo Júnior é apontado como autor do latrocínio contra Luís Carlos Mousinho da Silva.

 
IMIRANTE.
SÃO LUÍS – A Polícia Civil prendeu, nessa quarta-feira (2), o acusado de assassinar o taxista Luís Carlos Mousinho da Silva, 54 anos, que foi vítima de latrocínio em dezembro de 2017. Fernando Figueiredo Júnior, de 20 anos, conhecido como “Black”, foi preso na casa da avó dele, no bairro Cruzeiro de Santa Bárbara, em São Luís.
Segundo informações do delegado Jorge Pacheco, titular do 15º DP, responsável pelas investigações do caso, há quatro pessoas envolvidas no latrocínio. “O crime contou com a participação de duas adolescentes, uma de 16 e outra de 14 anos, além de Black e J.P (João Pedro Santos Silva, 18 anos, que foi preso no dia 25 de março deste ano). Os homens combinavam com as adolescentes para elas pegarem uma corrida de táxi e levarem o taxista até um determinado local, onde eles estariam esperando para praticar o assalto”.
No caso do latrocínio contra Luís Carlos Mousinho, as adolescentes levaram o taxista até o cemitério do Cajupe, no Cruzeiro de Santa Bárbara, durante a noite. Quando chegarem ao local, JP e Black já estavam lá para praticar o crime. Em posse de uma arma de fogo, os assaltantes foram abordar o taxista, o qual percebeu que seria assalto e arrancou com o veículo. Black disparou em um dos pneus traseiros do carro, impedindo o veículo de sair do lugar, depois pegou o taxista e atirou contra ele, levando-o a óbito.
O delegado Jorge Pacheco explicou, ainda, que esse não foi o primeiro caso de assalto a taxista praticado pelo grupo criminoso. “Eles pegavam moças de boa aparência para atrair os taxistas, depois que levavam as vítimas para o local onde seria praticado o assalto, elas saiam de cena. Então os criminosos pegavam o veículo das vítimas e cometiam roubos com ele, depois dividiam o lucro do crime com as adolescentes, que geralmente eram suas namoradas ou ex-namoradas”.
Ainda segundo o titular do 15º DP, Black e J.P já têm várias passagens pela polícia por roubo, tentativa de latrocínio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

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