sábado, 30 de junho de 2018

Agências contratadas no governo Flávio Dino depositam altos valores na conta de empresa laranja


 

Documentos localizados pelo dono da AldoImagem indicam provável desvio de recursos e lavagem de dinheiro no governo comunista; a reportagem é do jornal O EstadoMaranhão


NOVOS RICOS. O trio beneficiário do dinheiro das agências com Flávio Dino: Igor Mesquita, Carlos Miranda e Kleiton Marinho
Um extrato detalhado da conta da empresa ALdoImagem, localizado pelo ex-proprietário, revela movimentações de quase R$ 1 Milhão apenas num período de março a maio de 2016.
O documento demonstra possível desvio de recursos para beneficiários ligados diretamente a Flávio Dino e Márcio Jerry. Os documentos, que estão sendo analisados minuciosamente, têm fortes indícios de que a empresa laranja foi utilizada para lavar dinheiro no governo comunista.
Entre março e maio de 2016, foram depositados na conta da AldoImagem um total de R$ 835.477,02, pelas agências Clara Comunicação e  Eurofort, ambas com contratos de publicidade no governo Flávio Dino.
REPASSES. Extrato da AldoImagem mostra transferências da Clara Comunicação e para os queridinhos do Palácio dos Leões
Juntos, esses contratos, já aditivados, somam R$ 185 milhões desde 2015.
Os favorecidos dos recursos depositados foram Igor Mesquita, Carlos Alberto Miranda e Kleiton Marinho. No total, eles transferiram para suas contas pessoais, em dois meses, exatos R$ 568.778,03.
COM O CHAPA. Carlos Miranda na foto com o todo poderoso Márcio Jerry e Kleiton Marinho
O maior beneficiário, Igor Mesquita, recebeu nas suas contas pessoais e das suas empresas um total de R$ 269.562,05. O procurador da empresa AldoImagem, Carlos Alberto Miranda, transferiu para sua conta pessoal um total de R$ 170.400,00.
E Kleiton de Lima Marinho recebeu dinheiro na conta pessoal, na conta da empresa e na conta da própria sogra, funcionária da Secretaria de Educação, um valor total de R$ 128.815,98.
A empresa laranja AldoImagem, que vem recebendo milhões em conta, não tem sede, não tem funcionários, não tem balanço financeiro e os titulares têm uma dívida na Receita Federal de mais de R$ 400 mil em multas por sonegar impostos.

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