terça-feira, 26 de junho de 2018

Neymar, não prenda a bola demais, drible menos e jamais ofenda o juiz

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Descontrolado, no fim do segundo jogo Neymar chorou
Pedro do Coutto
Acredito que essas três questões encontram-se no pensamento de toda a torcida brasileira, no pensamento, aliás, da população em geral. Vamos entrar em campo amanhã lutando para ultrapassar da primeira para a segunda fase da Copa da Rússia. A Sérvia será um adversário difícil, mas por isso mesmo exigirá mais empenho e objetividade da nossa seleção. Não fomos bem contra a Suíça, tampouco contra a fraca equipe da Costa Rica. Vencemos, e o que se espera é que as atuações anteriores sirvam para sinalizar a armação tática do time no gramado de amanhã, às 3 horas da tarde.
Temos defeitos a corrigir, principalmente da parte de Neymar, em tarefa urgente a ser passada a ele pelo treinador Tite e também por aquele jogador que receber a faixa de capitão. Todas as pessoas com quem tenho falado e o que está assinalado nas redes sociais indicam as questões colocadas no título deste artigo.
ERROS CRASSOS – Neymar prende a bola demais, dribla em excesso, ofende o juiz, como ficou claro na imagem revelada pela Rede Globo no final da partida contra a Costa Rica e reproduzida no Fantástico de domingo.
Prender a bola demais é retardar a chegada do ataque à área adversária. Driblar em excesso permite que a defesa adversária se arme mais solidamente, além de fazer com que o time aumente a distância entre nossa ofensiva e o gol da equipe que jogar contra nós. Ofender o juiz é indispor o árbitro contra a Seleção Brasileira. Em um dos lances da partida contra a Costa Rica, ao reclamar uma falta, Neymar jogou a bola no chão, revelando descontrole. O descontrole ficou evidente no final do jogo quando ele sentou-se no gramado chorando.
FALTA EQUILÍBRIO – Neymar, não há dúvida alguma, é um dos maiores craques da geração de hoje. Mas tem de soltar mais a bola, porque ninguém ganha o jogo sozinho. Ele deve agradecer a Deus pelo futebol que possui, de extrema habilidade com a bola, e levar em consideração que profissionalmente é um iluminado.
Teve uma transferência milionária quando o Santos vendeu seu passe ao Barcelona, depois uma segunda transferência milionária, quando trocou a camisa do Barcelona pela do Paris Saint Germain. Mas precisa desenvolver um equilíbrio talvez psicológico, sobre si mesmo, capaz de evitar atitudes que vão contra sua própria imagem.
É o que o país inteiro espera dele e da seleção de ouro.
OUTRO ASSUNTO – Em entrevista a Ana Paula Ragazzi, o presidente da Bolsa de Valores do Brasil, Gilson Finkelsztain, afirmou que a indefinição política é o principal fator para a tensão do mercado de ações. Ele se queixa de que os candidatos não estejam se referindo ao mercado de capitais de forma sólida e objetiva. Mas a campanha não começou e a indefinição é própria do mercado de capitais.
Afinal, da mesma forma que time algum vence na véspera, é preciso aguardar a campanha para uma definição mais clara. Futebol se ganha no campo, eleição se vence nas urnas.

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