Era tudo o que a oposição não esperava: que o deputado Eduardo Braide, em nome do seu projeto pessoal de ser eleito prefeito de São Luís em 2020, acabasse ajudando na reeleição do governador Flávio Dino. Além de não se viabilizar como candidato a governador, deixa de apoiar nomes como o de Maura Jorge e Roberto Rocha para entrar numa coligação com o desconhecido e nunca lembrado Coronel Monteiro, do nunca falado partido PHS. 
As últimas informações dão conta de que Braide, que teria passado pela coligação com os partidos que apoiam Maura Jorge e por último quase apoiado Roberto Rocha para fazer parte da coligação do pré-candidato a governador Monteiro.
Assim sendo, o parlamentar tenta mostrar que não faz parte e nem apoia grupos tradicionais, embora tenha sido neto da oligarquia Sarney, ex-presidente da Caema no governo de Zé Reinaldo Tavares e filho do ex-deputado Antônio Braide, introduzido na política pelo ex-governador Luiz Rocha, além de ter sido líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa.
O pulo para apoiar uma candidatura inexpressiva soa como um acordo de alcova para fazer Flávio Dino ganha logo a eleição no primeiro turno. Ao titular do blog, um jornalista e blogueiro que segue as ordens do Palácio dos Leões e íntimo de Márcio Jerry, a pedra foi cantada na primeira semana de julho passado.
Dizia o jornalista que o Maranhão teria uma grande surpresa que consolidaria de vez a vitória de Flávio Dino no primeiro turno. Então, nem precisa explicar.

Blog do Luis Cardoso