Fotos: Google
Com um orçamento de R$ 110 milhões, deve ser assinado nos próximos dez dias, o contrato para a obra de duplicação da BR-343, no trecho urbano de Teresina. O projeto abrange o trecho entre a Ladeira do Uruguai e o viaduto da Miguel Rosa, na BR-316. A licitação já foi concluída e a construção se dará em Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC.
Segundo o projeto, só no lote 1 - trecho entre a Ladeira do Uruguai e a ponte sobre o Rio Poti - serão construídos 3 viadutos. Um deles será no balão da avenida dos Expedicionários, outro sobre a linha férrea e o terceiro na interseção com as ruas José Francisco Almeida e Jacinto Rufino.
"Nesse trecho (lote 1) o orçamento é de R$ 94 milhões e o prazo para a conclusão da obra é de dois anos", disse o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Piauí, Ribamar Bastos.
Ao justificar a obra, o DNIT afirma que o contorno rodoviário da área urbana de Teresina encontra-se com sua capacidade de serviço esgotada em função de intenso fluxo de tráfego.
Os principais pontos de estrangulamento são na Ladeira do Uruguai, Avenida dos Expedicionários e Avenida Miguel Rosa. "Todas as interseções existentes são em nível e se apresentam congestionadas, sobretudo no horário de pico. Para minimizar o problema foi instalada sinalização semafórica nas interseções. Também, com o intuito de melhorar a segurança de trânsito, a Superintendência Regional do DNIT no Estado do Piauí implantou, em alguns pontos, redutores de velocidade (quebra-molas). Foram identificados 12 quebra-molas ao longo do contorno", diz o DNIT.
O trecho de apenas 7,6 Km de extensão é considerado perigoso. De acordo com o DNIT, baseado em estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados 308 acidentes durante o ano de 2012 com 107 feridos e 10 mortos. Já em 2013, no período de janeiro a junho, foram 133 acidentes, com 46 feridos e 02 mortos.
Ainda de acordo com o DNIT, o motorista leva 25 minutos (entre 18:30hs e 18:55hs) para percorrer todo o trecho a uma velocidade média de 19,2 Km/hora. "Esta condição prejudica o tráfego de longa distância, sobretudo no tocante ao tempo que este tráfego gasta para percorrer o contorno", explica o órgão.
O departamento afirma ainda que os dados apresentados servem de comprovação de que a "intervenção é imprescindível para a segurança dos usuários e que a via deve ser adequada às normas técnicas do DNIT".
Rompimento
Foto: TV Cidade Verde
A duplicação abrange o trecho que rompeu no mês de março deixando dezenas de famílias desabrigadas nos bairros São João e Recanto das Palmeiras, na zona Leste. O desmoronamento de um bueiro causou o rompimento. Dois automóveis e um semireboque caíram no buraco deixando quatro pessoas feridas.
Hérlon Moraes
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