A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Parintins, representou à Justiça na manhã dessa segunda-feira (20) o pedido de prisão preventiva em nome de um jovem de 24 anos, que agrediu fisicamente a própria esposa, uma adolescente de 17 anos, e o filho do casal, um bebê de 7 meses.
De acordo com a delegada Alessandra Trigueiro, titular da unidade policial, a equipe da DEP de Parintins deu início às investigações em torno do caso no último sábado (18), após a companheira do infrator conseguir fugir com o filho e buscar ajuda junto a representantes do Conselho Tutelar do município, distante 369 quilômetros em linha reta da capital. Em seguida, a adolescente e o bebê foram conduzidos até a delegacia, onde foi formalizada a ocorrência.
“Na unidade policial, a adolescente nos relatou que o infrator faz uso de entorpecentes e vinha torturando o próprio filho desde que o bebê tinha dois meses. A vítima nos informou que também era agredida fisicamente. Levamos a criança até a unidade hospitalar, onde está se recuperando das lesões ocasionadas por mordidas. Os procedimentos no Instituto Médio Legal (IML) constataram a violência e iniciamos as diligências para encontrar o infrator”, explicou Trigueiro.
Conforme a titular da DEP de Parintins, a adolescente afirmou que o infrator morde o próprio filho e já tentou sufocar o bebê. Ao longo dos trabalhos, os policiais civis fizeram buscas na casa da mãe do infrator, mas não o encontraram. Alessandra Trigueiro ressaltou que na manhã de segunda (20) o jovem se apresentou espontaneamente na delegacia. “Ele nega ter torturado o filho. O indivíduo argumentou que as lesões na criança foram provocadas por uma queda”, disse.
Alessandra Trigueiro destacou que o jovem possui passagem pela polícia por homicídio e violência doméstica. A autoridade policial relatou que o homicídio em questão ocorreu no dia 25 de dezembro de 2017. Na época, o delegado Adilson Cunha, titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Parintins, representou à Justiça o pedido de prisão preventiva em nome do infrator, que ainda chegou a ser deferida, mas depois acabou revogada pelo juiz da Comarca de Parintins, que entendeu que o infrator não representava perigo à sociedade.
Para concluir, a delegada Alessandra Trigueiro ressaltou que o elemento foi liberado após prestar esclarecimentos e ser indiciado por tortura e violência doméstica. A delegada enfatizou, novamente, a representação à Justiça pelo pedido de prisão preventiva em nome do infrator e aguarda a decisão judicial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário