A manifestação contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), levou mais de 5 mil pessoas a avenida Frei Serafim na noite deste sábado (29). O número de participantes foi confirmado pela organização do evento. O ato teve inicio na praça da Liberdade e o encerramento ocorreu no espaço cultural localizado embaixo da ponte Juscelino Kubitschek.
O ato #EleNão contou com palavras de ordens, apresentações artísticas, shows e protestos contra a intolerância e o discurso de ódio. As candidatas ao governo do Estado, Sueli Rodrigues (Psol), Lourdes Melo (PCO) e a vice-governadora pelo PT, Regina Sousa participaram da manifestação.
De acordo com a organização, a avaliação é que a manifestação conseguiu alcançar o objetivo que é alertar a sociedade contra o preconceito, a intolerância e o fascismo. Cerca de 15 entidades participaram do ato suprapartidário de forma pacífica, com apitaço, distribuindo flores e dizendo “#EleNão”.
A Defensoria Pública disponibilizou o número (86) 99471-8079 de plantão para denúncias sobre possíveis agressões. O defensor Igo Castelo Branco esclareceu que o plantão é em defesa da liberdade de expressão dos grupos contra ou a favor de Bolsonaro.
“As pessoas tem o direito de se manifestar”, disse. Segundo ele, não foi registrado nenhuma ocorrência durante os dois atos deste sábado.
A professora de artes visuais, LuRebordosa, idealizadora do coletivo Ocuparte, participou da manifestação e disse que é preciso combater todo tipo de preconceito e retrocesso.
"Estou muito contente com a presença de tantas mulheres. É preciso dar um basta a esse candidato que é racista, misógino e nós não vamos nos calar".
Lisiane Mossmann, integrante do movimento "Mulheres Unidas contra Bolsonaro" disse que o evento foi acima da expectativa e foi uma mensagem contra o discurso de ódio, o fascismo e a favor da vida e da democracia".
Atualizado às 18h40
Atualizado às 18h40
Ao longo do percurso na avenida Frei Serafim, os manifestantes contra o candidato Jair Bolsonaro fazem paradas estratégicas. Eles discursam e entoam palavras de ordens e afirmavam que as mulheres vão derrotar o candidato do PSL.
A senadora Regina Sousa, candidata a vice-governadora, participou da manifestação com uma blusa com os dizeres “Lula Livre”. Ela esclarece que não é contra a pessoa de Jair Bolsonaro, mas contra as idéias que ele representa.
“É preciso combater qualquer ideia que defenda a ditadura militar. É preciso defender os direitos das minorias e ser contra a intolerância”, disse
Atualizado às 18h14
Cerca de 15 entidades suprapartidárias participam do ato contra o candidato à presidente da República, Jair Bolsonaro. Os manifestantes são na maioria mulheres que distribuem rosas. Elas usam camisas das cores rosa e lilás com a hashtag #EleNão.
A candidata a governadora do Piauí, Sueli Rodrigues (PSOL), participa do evento e diz ser preciso combater as ideias de Bolsonaro.
“Combater a intolerância é uma bandeira de luta do PSOL, inclusive faz parte do plano de governo. A eleição dele é uma ameaça para a democracia, para a cultura e para a população LGBT, que é mais vulnerável. É preciso combater a cultura do ódio e da intolerância”, declarou.
Os manifestantes usam palavras de ordem e ressaltam que o movimento é suprapartidário, contra a intolerância e o preconceito e a favor da democracia.
A manifestação segue com reforço da segurança, com acompanhamento da polícia.
Atualizado às 17h50
Enquanto a manifestação pró-Bolsonaro segue por uma rota, os manifestantes contra o candidato iniciam a manifestação na Praça da Liberdade ao lado da igreja São Benedito, na avenida Frei Serafim.
Eles interditaram a via da avenida no sentido Leste-Centro. A caminhada seguirá até a ponte Juscelino Kubitschek. Um show musical deve ocorrer no espaço cultural embaixo da ponte.
O ato foi organizado por mulheres contrárias ao candidato e faz parte da campanha nacional #elenão. Os manifestantes seguem com faixas e cartazes contra o candidato.
Atualizado às 17h37
Militantes pró-Bolsonaro realizam ato em apoio ao candidato à presidência da República pelo PSL na tarde deste sábado (29), em Teresina. A concentração ocorreu na avenida Marechal Castelo Branco.
O grupo levou para a avenida um bolsoneco, que é uma reprodução da imagem do candidato. Os militantes seguiram em carreata pelas avenidas Marechal Castelo Branco e Duque de Caxias em direção ao bairro Mocambinho, zona Norte da capital.
Os apoiadores do candidato estavam vestidos com camisas com o rosto da Bolsonaro. Alguns carregavam bandeiras do Brasil, acompanhados de carro de som que toca o jingle do candidato. O encerramento do ato ocorreu na avenida Freitas Neto.
A médica Maria Alice Moraes Machada Brito participou da manifestação enrolada com a bandeira do Brasil. Segundo ela, Bolsonaro é um patriota, valente, destemido e que defende a pátria e a família.
“Anos atrás estava do outro lado, mas vi que o caminho estava levando o Brasil a rumo errado. Ainda temos tempo e a felicidade vai voltar com Bolsonaro”, disse
Advogada Rubenita Lessa esclareceu que é uma ação de captação de votos para o Bolsonaro de forma popular e voluntário. Ela condenou as acusações de que os militantes pregam a violência. Segundo ela, é estratégia da esquerda.
“É legítimo não votar no Bolsonaro, mas é imoral e antiético fazer acusações mentirosas e difamatórias como a que ele é contra negros, mulheres e gays”, afirmou.
Lídia Brito
cidadeverde
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