terça-feira, 4 de setembro de 2018

Ciro ataca oponentes e ex-presidentes


 



 
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Ao participar de sabatina, pedetista defendeu a revogação da Reforma Trabalhista e do teto de gastos ( FOTO: AFP )
São Paulo. O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse, ontem, que é "flagrante" que seu adversário, Geraldo Alckmin (PSDB) "deixa roubar". Em sabatina, ele atacou o governo Michel Temer (MDB), a quem chamou de "a cabeça da canalhocracia que dominou o País", pediu para os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) não serem "otários", pois o candidato não tem propostas para economia.
 
"O presidente da República tem que dar exemplo. A tarefa do chefe de Estado não é só não roubar. É não deixar roubar. Eu não tenho dificuldades com as questões escandalosas que envolvem o Alckmin. Mas é flagrante que ele deixa roubar. Não é brincadeira. É flagrante que deixa roubar", afirmou Ciro.
Em resposta, Alckmin afirmou que Ciro é "irresponsável". Mais tarde, o candidato postou numa rede social que o pedetista é um "aloprado fujão".
Lula e FHC
Sobre as medidas do governo Temer, Ciro reafirmou que pretende revogar o teto de gastos (que limitou investimentos públicos em áreas como Saúde e Educação) e a Reforma Trabalhista nos primeiros meses de governo. "O governo Temer é a cabeça da canalhocracia que dominou o País. O Alckmin defende essa política. O Bolsonaro votou pelo tabelamento do teto de gastos. Fica aí os 'bolsominions' agressivos, pensando bobagem. Como se tivesse em discussão pátria e família. O que está em discussão, meu irmão, é o teu desemprego. Não seja otário".
Embora tenha criticado o PT pela relação estabelecida com o governo venezuelano de Nicolas Maduro, Ciro elogiou Lula.
"Lula foi o presidente que mais abriu universidades no país. É assim que se muda a realidade de um País". Mais tarde, porém, lembrou que, assim como Fernando Henrique Cardoso, Lula não propôs nenhuma reforma importante.

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