O deputado federal e senador eleito pelo MDB, Marcelo Castro, em entrevista ao O DIA, defendeu a democracia e afirmou que será oposição ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o emedebista, o seu campo político é divergente do campo político e ideias de Bolsonaro.
Para Marcelo Castro, Bolsonaro não fará alianças com partidos políticos e focará as negociações em bancadas dentro do Congresso e do Senado. “Pelo que eu tenho ouvido de Jair Bolsonaro e dos seus seguidores, é de que ele não negociará com partidos políticos e nem aceitará indicações para Ministérios ou para ocupar cargos de direção por partidos políticos. Ele prefere negociar com bancadas, a bancada evangélica, a bancada da bala, a bancada do agronegócio. Ele não tratará com o PP, com o MDB ou PTB”, declarou.
Outro ponto destacado pelo senador eleito foi o fato de Bolsonaro ser um defensor da ditadura e da tortura. De acordo com ele, o Brasil e grande parte do mundo está vivendo uma era de “muito radicalismo”. “Isso não faz bem à democracia. A democracia se funda no princípio do respeito ao próximo, no respeito à divergência das pessoas. Somos todos seres humanos, filhos de Deus e temos que ter pelo próximo respeito absoluto e respeitar as regras da democracia”, finalizou.
O emedebista compôs a coligação “A vitória com a força do povo”, encabeçada pelo governador reeleito Wellington Dias (PT), que conseguiu eleger o maior contingente de deputados federais e estaduais, além de conquistar as duas vagas ao Senado, com a reeleição de Ciro Nogueira (PP) e vitória de Marcelo Castro.
Por: Nathalia Amaral
Nenhum comentário:
Postar um comentário