segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Edição do ‘Diário Oficial da União’ desta terça-feira pode ter até 5 mil páginas

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Desde dezembro de 2017, o Diário Oficial não é mais impresso
Cristiana LôboG1 Brasília
A edição do “Diário Oficial da União” de terça-feira (dia 1º), que vai publicar os primeiros atos de Jair Bolsonaro como presidente, deverá ter algo em torno 5 mil páginas. Essa é a estimativa de funcionários da Imprensa Nacional, responsável pela publicação, depois de advertidos para o grande volume de atos a serem assinados pelo novo presidente.
Na edição de terça, serão publicados todos os atos de demissão e nomeação de funcionários para cargos de confiança, os chamados DAS, e também os atos de reestruturação administrativa do governo.
MINISTÉRIOS – O governo Bolsonaro reduziu de 29 para 22 o número de ministérios e, para isso, houve fusão de muitas pastas ou redistribuição de áreas para outros ministérios. Essas mudanças demandaram muitos estudos, pois cada ministério detém dezenas de CNPJs que seriam realocados. Um exemplo é o antigo Ministério do Desenvolvimento, que sob sua jurisdição detinha 76 CNPJs. Agora, o ministério foi incorporado pelo novo Ministério da Economia.
A edição do “Diário Oficial” vai trazer também a reestruturação da vice-presidência da República. Desde que Michel Temer assumiu a presidência, a vice perdeu toda a estrutura de assessores e, praticamente, deixou de existir – restando apenas o cargo de vice. Agora, para que o general Hamilton Mourão assuma, a vice-presidência será reorganizada com a recriação de um quadro de assessores.
Depois de 155 anos sendo impresso, o “Diário Oficial da União” é, desde 1º de dezembro de 2017, exclusivamente digital.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O fim da impressão do “Diário Oficial” foi uma das providências positivas do governo de Michel Temer. Na era digital imprimir um calhamaço de 5 mil palavras não tem a menor justificativa, não faz o menor sentido, com a internet à disposição de todos. Os recursos públicos precisam ser economizados, caso contrário o país jamais pagará a dívida pública e será eternamente refém do mercado financeiro. (C.N.)

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