terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Quadrilha compra piscinas com documentos falsos e prejuízo chega a R$ 120 mil

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Foto: Polícia Civil
Duas pessoas foram presas nesta terça-feira (8) ao comprarem uma piscina com documentos falsos. A prisão ocorreu em uma loja na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. A gerente da empresa, Simone Veloso, disse que a quadrilha chegou a comprar seis piscinas por meio de financiamento em um curto espaço de tempo. As compras chegam ao valor de R$ 120 mil. 
Financiada, cada piscina custa cerca de R$ 20 mil. A quadrilha comprava a piscina para revender abaixo do valor de mercado. “Eu fiquei desconfiada, mas o banco continuava aprovando o financiamento. Até que pesquisando na internet encontrei uma das piscinas no valor bem abaixo, uns R$ 8 mil. Entrei em contato com o meu chefe e falei da situação”, disse a gerente. 
Por coincidência, na compra de hoje, uma das compradoras integrantes da quadrilha apresentou um contracheque com os dados de uma mulher chamada Ana Paula, com dados de um hospital em que a mãe da gerente trabalhou. A mãe da gerente conhecia a verdadeira Ana Paula. “Os dados estavam todos corretos, mas a foto estava trocada”, disse. 
O delegado da 12° DP, Ademar Canabrava, informou que uma equipe de investigação foi até a empresa e fez o flagrante. O chefe da quadrilha aguardava dentro do carro do lado de fora enquanto a falsa Ana Paula efetuava a compra.  A piscina já estava no caminhão para ser levada. 
A falsa Ana Paula é na verdade Maria de Fátima dos Santos Costa. O chefe da quadrilha também preso hoje é Suelson Gonçalves dos Santos. A polícia investiga se a identidade dele é oficial.  O líder já é conhecido da polícia e também já respondia pelo crime de estelionato. 
Foto: Carliene Carpaso
“Fizemos essas duas prisões e vamos entrar com o pedido de outras cinco. São pelo menos sete pessoas já identificadas. Temos a informação de que ele já vendeu piscinas para Pernambuco, dentro desse esquema, que usa a esposa, o filho e uma namorada. Esse (Suelson) ficava no lucro. Dessas seis piscinas já tinha uns R$ 60 mil porque revendia na metade do preço. Agora precisa ser investigado de quem será o prejuízo, a empresa ou a financiadora”, ressaltou o delegado.
Aguarde mais informações
Carliene Carpaso
cidadeverde



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