Paulo PeresSite Poemas & Canções
O arranjador, instrumentista, cantor e compositor carioca Eduardo de Góes Lobo compôs “Borandá” (conjunção de “embora andar”), estilo bossa-protesto, onde também aparece o verso “Vam’borandá” (conjunção de “Vamos embora andar”). A letra da música retrata a procura do homem do campo por uma vida melhor na cidade. “Borandá” foi gravada no Lp A música de Edu Lobo pelo próprio autor, em 1964, pela Elenco/Polygram.
BORANDÁ
Edu Lobo
Deve ser que eu rezo baixo
(Pois meu Deus não ouve, não)
É melhor partir lembrando
Que ver tudo piorar
(Pois meu Deus não ouve, não)
É melhor partir lembrando
Que ver tudo piorar
Vam’borandá, que a terra
Já secou, borandá
É borandá, que a chuva
Não chegou, borandá
Já secou, borandá
É borandá, que a chuva
Não chegou, borandá
Já fiz mais de mil promessas
Rezei tanta oração
Deve ser que eu rezo baixo
(Pois meu Deus não ouve, não)
Rezei tanta oração
Deve ser que eu rezo baixo
(Pois meu Deus não ouve, não)
Borandá, que a terra (…)
Vou-me embora, vou chorando
Vou me lembrando
Do meu lugar
Vou me lembrando
Do meu lugar
É borandá, que a terra (…)
Quanto mais eu vou pra longe
Mais eu penso sem parar
Que é melhor partir
Lembrando
Que ver tudo piorar
Mais eu penso sem parar
Que é melhor partir
Lembrando
Que ver tudo piorar
Borandá, borandá, borandá
Vam’borandá
Vam’borandá
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