Durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (1º), na Assembleia Legislativa do Piauí, entidades como o Ministério Público do Piauí, representantes dos estudantes e da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Piauí pediram urgência ao Governo do Estado na garantia da autonomia financeira da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Os representantes da Uespi denunciaram que faltam professores em mais de 200 disciplinas, além de problemas com materiais, infraestrutura, pagamento de servidores, atraso no pagamento de bolsas aos acadêmicos e falta de insumos básicos nos laboratórios.
Proponente da audiência, a deputada estadual Teresa Britto (PV) comentou sobre as dificuldades que a Uespi enfrenta e que a greve dos professores e alunos da universidade, além de legítima, é necessária. “Os estudantes e professores da Uespi estão em greve forçada, pois não há como estudar com a estrutura caótica em que se encontra a Uespi. Nós precisamos fazer um esforço concentrado no sentido de sensibilizar o governador para medidas urgentes”, comenta. O promotor de Justiça Fernando Santos destacou que a autonomia financeira da Uespi já é garantida pela Constituição Federal, cabendo ao Estado aplicá-la de maneira emergencial para a realização de melhorias urgentes na universidade.
Dentre os encaminhamentos da audiência estão a formação de uma comissão para acompanhar a situação da Uespi, além dos pedidos de urgência no pagamento dos terceirizados, convocação dos professores aprovados em concurso, aplicação da autonomia financeira da Uespi e reformas emergenciais na estrutura dos campi.
Também participaram da audiência pública o reitor da Uespi, Nouga Cardoso, e os deputados estaduais Francisco Costa (PT), Franzé Silva (PT), Francisco Limma (PT), Nerinho (PTB) e Lucy Soares (PP).
Ascom Parlamentar -
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