Uma grávida identificada como Maria Aparecida Espírito Santo foi assassinada a facadas em uma possível emboscada na cidade de Itainópolis, no interior do Piauí. O corpo foi encontrado na localidade Campestre, na manhã do domingo (28). De acordo com o Grupamento da Polícia Militar (GPM), o suspeito é um tio da vítima que está foragido.
"O suspeito é casado com a tia dela e todos moravam na mesma casa. Ele teria passado a noite em uma festa e por volta das 7h, chamou a vítima para ir pegar uma moto que tinha acabado de comprar. Só que desviou a rota e a matou", disse o cabo Sérgio Santos, do GPM de Itainópolis.
Familiares informaram que Maria Aparecida estava grávida de sete meses. O bebê também veio a óbito. A motivação do crime será apurada. O suspeito é ex-presidiário.
A diretora do Departamento Estadual de Proteção à Mulher, delegada Anamelka Cadena, comentou que os indícios apontam para um feminicídio.
"O feminicídio é a morte de mulher em razão do sexo feminino por violência doméstica ou familiar, ou por menosprezo à condição de ser mulher. Temos essas duas vertentes para o enquadramento, desde que seja apresentado essa motivação e é isso que está sendo buscado no desenvolvimento dessa investigação após a notícia do fato", disse a delegada.
A delegada também informou que a situação do suspeito ficará agravada porque a vítima estava grávida, e a gestação era de conhecimento visível.
"Ele não pode negar não ter conhecimento disso. Certamente, ele irá responder de uma forma mais agravada em razão da gravidez ser algo aparente e de conhecimento. E, inclusive, pela dinâmica dos fatos, pelo que já foi levantado visualmente neste primeiro contato, uma das perfurações ter sido na região da barriga; isso é muito simbólico que faz a gente desenvolver esse olhar para a possibilidade mais cabal do feminicídio".
A diretora do Departamento Estadual de Proteção à Mulher, delegada Anamelka Cadena, comentou que os indícios apontam para um feminicídio.
"O feminicídio é a morte de mulher em razão do sexo feminino por violência doméstica ou familiar, ou por menosprezo à condição de ser mulher. Temos essas duas vertentes para o enquadramento, desde que seja apresentado essa motivação e é isso que está sendo buscado no desenvolvimento dessa investigação após a notícia do fato", disse a delegada.
A delegada também informou que a situação do suspeito ficará agravada porque a vítima estava grávida, e a gestação era de conhecimento visível.
"Ele não pode negar não ter conhecimento disso. Certamente, ele irá responder de uma forma mais agravada em razão da gravidez ser algo aparente e de conhecimento. E, inclusive, pela dinâmica dos fatos, pelo que já foi levantado visualmente neste primeiro contato, uma das perfurações ter sido na região da barriga; isso é muito simbólico que faz a gente desenvolver esse olhar para a possibilidade mais cabal do feminicídio".
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Picos.
Graciane Sousa
cidadeverde.
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