Programa antitabagismo contribui para que São Luís seja capital com menor índice de fumantes do país.
São Luís é apontada por pesquisa publicada pelo Ministério da Saúde como a capital brasileira com menor percentual de pessoas fumantes. Dados apontam ainda São Luís como a capital com menor índice de mulheres fumantes. Em relação ao sexo masculino, a cidade possui o terceiro menor público consumidor de tabagismo. As informações foram recolhidas em 2017 e publicadas em 2018.
Mesmo com os índices considerados baixos, o município trabalha no sentido de ampliar e garantir um atendimento de qualidade a quem deseja parar de fumar. Para isso, é mantido o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, serviço gratuito realizado por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
O tratamento contra o tabagismo é feito a partir das Unidades Básicas de Saúde da rede municipal de São Luís e, em alguns casos, esse contato é feito por meio da busca ativa das equipes de estratégia da família. O programa ajuda os participantes dos grupos a deixarem de fumar, fornecendo ajuda terapêutica e medicamentos. Por meio de encontros periódicos, grupos de até 15 pessoas, seguindo recomendação do Ministério de Saúde, se reúnem uma vez por semana, por um período de quatro semanas, para aconselhamento terapêutico.
Já o tratamento medicamentoso consiste na terapia de reposição de nicotina, naturalmente solicitada pelo organismo. Essa terapia se apresenta sob forma de pastilhas de 7,14 e 21 mg, goma de mascar ou adesivo transdérmico. Os medicamentos são dispensados pelo Estado à Secretaria Municipal de Saúde. A cada quatro meses é feita a alimentação do sistema de informação que é repassada ao Ministério da Saúde.
“Controlar o tabagismo é fundamental, porque ele é fator de riscos para várias doenças crônicas. Por isso, todo o esforço da gestão do prefeito Edivaldo em oferecer o máximo de assistência a quem deseja largar o cigarro”, pontua o secretário municipal de Saúde, Lula Fylho.
Dados Brasil
A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde (OMS), da qual o Brasil é signatário, contribuiu para acelerar a redução do número de fumantes, que já vinha ocorrendo no país em anos anteriores. A afirmação é da secretária executiva da Comissão Nacional para a implementação da Convenção, a médica Tânia Cavalcante, do Instituto Nacional do Câncer, no Dia Mundial sem Tabaco, comemorado hoje (31). A convenção é o primeiro tratado internacional de saúde pública com o objetivo conter a epidemia global do tabagismo
O Brasil é um dos países que teve queda mais significativa na prevalência de fumantes. O último dado de 2017 – ainda não foi lançado o de 2018 – mostra que a proporção de fumantes no Brasil era de 10% na população acima de 18 anos, o que é equivalente a 15 milhões ou 16 milhões de pessoas.
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