segunda-feira, 3 de junho de 2019

Carlos Augusto lamenta a redução da pena de acusados de matar major da PM

  


Venho aqui, hoje, com o mais profundo senti mento de revolta e de indignação, não só minha, mas de toda a Polícia Militar do Estado do Piauí (PM), relembrar o caso do major Mairon, que foi brutamente assassinado, quando esperava sua filha, em uma parada de ônibus. Os criminosos foram presos, em flagrante delito, condenados a trinta e três anos de prisão, e no início desse mês, a Justiça diminuiu a pena para vinte e três anos”, relatou o deputado Coronel Carlos Augusto (PR).
Ele disse também que a Justiça desqualificou o crime de homicídio, para roubo majorado, e que certamente, daqui há seis ou oito meses, os criminosos estarão nas ruas, matando, novamente, cidadãos de bem desse Estado.
O coronel comentou que a questão da segurança pública é um assunto bastante discutido na Casa e lembrou que armar a população não irá resolver a questão da falta de segurança. Na opinião dele é importante fazer leis que resolvam o problema do País.
“Enquanto alguém matar alguém e o Poder Judiciário resolver desqualificar um crime de homicídio, nós vamos ter um país que mata mais de sessenta mil pessoas e vamos ter esse sentimento de insegurança que prevalece em todo o país. E tentam transmitir para a população que armar o país é a solução. A solução mesmo é reformar o nosso código penal, de forma objetiva, que não permita essa  interpretação, que não permita de alguém que mata, deixa um pai de família”, ressaltou o parlamentar.
Ele disse também que justiça vai ter mesmo é quando os criminosos voltarem às ruas e foram, também, assassinados. E que ele nunca defendeu isso, mas que infelizmente está perdendo a esperança no País e na Justiça. Lindalva Miranda
O deputado Coronel Carlos Augusto (PR) lamentou a decisão da Justiça que reduziu em dez anos a pena dos acusados da morte do Major PM Mayron, executado a tiros. O ex-comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, major Mayron Moura Soares. Ele foi morto no dia 21 de março de 2017, após ser atingindo com um tiro durante assalto, na região do Grande Dirceu, zona Sudeste de Teresina. Os acusados levaram o celular da vítima.

"Venho aqui, hoje, com o mais profundo senti mento de revolta e de indignação, não só minha, mas de toda a Polícia Militar do Estado do Piauí (PM), relembrar o caso do major Mairon, que foi brutamente assassinado, quando esperava sua filha, em uma parada de ônibus. Os criminosos foram presos, em flagrante delito, condenados a trinta e três anos de prisão, e no início desse mês, a Justiça diminuiu a pena para vinte e três anos”, lamentou o deputado Carlos Augusto, que é ex-comandante da Policia Militar do Piauí.

O deputado disse também que a Justiça desqualificou o crime de latrocínio homicídio para homicídio e que certamente, daqui há seis ou oito meses, os criminosos estarão nas ruas, matando novamente cidadãos de bem desse Estado.

Iranilson Pereira dos Santos e Wallison Jonatas Dantas Rodrigues de Sousa foram condenados a 33 anos e quatro meses pelo crime de latrocínio. 
A pena agora foi reduzida para 23 anos e quatro meses. Eles foram julgados em setembro de 2017. A sentença foi dada pela juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 4ª Vara Criminal de Teresina.
Por unanimidade, a 1ª Câmara Especializada Criminal consideraram os delitos praticados em continuidade delitiva, reduzindo a pena imposta a cada um dos apelantes para 23 anos e 4 meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime fechado.
O coronel comentou que a questão da segurança pública é um assunto bastante discutido na Casa e lembrou que armar a população não irá resolver a questão da falta de segurança. Na opinião dele é importante fazer leis que resolvam o problema do País.
“Enquanto alguém matar alguém e o Poder Judiciário resolver desqualificar um crime de homicídio, nós vamos ter um país que mata mais de sessenta mil pessoas e vamos ter esse sentimento de insegurança que prevalece em todo o país. E tentam transmitir para a população que armar o país é a solução. A solução mesmo é reformar o nosso código penal, de forma objetiva, que não permita essa  interpretação, que não permita de alguém que mata, deixa um pai de família”, ressaltou o parlamentar.

Ele disse também que justiça vai ter mesmo é quando os criminosos voltarem às ruas e foram, também, assassinados. E que ele nunca defendeu isso, mas que infelizmente está perdendo a esperança no País e na Justiça. 


Lindalva Miranda -

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