sábado, 29 de junho de 2019

Ministro do Turismo fica até segunda-feira, como todos os outros, diz Bolsonaro

 

O presidente Jair Bolsonaro, em Osaka, no Japão durante a cúpula do G20 Foto: LUDOVIC MARIN / AFP
Em Ozaka, Bolsonaro fritou o ministro do Turismo, que vai cair
Assis MoreiraValor Econômico
O ministro do Turismo , Marcelo Álvaro Antônio, permanece no cargo até segunda-feira como todos os outros 22 ministros, disse nesta sexta-feira o presidente Jair Bolsonaro , em Osaka, no Japão, após ser indagado se continuava a confiar no ministro depois da prisão de um de seus assessores esta semana.
LARANJAL – Bolsonaro contou que conversou com o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a prisão do assessor e que vai conversar de novo na volta ao Brasil. O assessor Mateus Von Rondon Martins, considerado o braço-direito do ministro na pasta, foi preso nesta quinta-feira pela Polícia Federal na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação. A ação é um desdobramento das investigações sobre o uso de candidatas laranjas pelo PSL na eleição de 2018.
Também tiveram a ordem de prisão temporária decretada dois ex-assessores de Álvaro Antônio. Ambos participaram da coordenação da campanha do atual ministro para deputado federal em Minas. Na época, o ministro era presidente do diretório do PSL no Estado.
DEFESA – O presidente pareceu defender o ministro do Turismo em certo momento, observando que quem o acusa é uma ex-candidata que recebeu muito dinheiro do partido e obteve poucos votos.
Bolsonaro mostrou-se decepcionado também com o fato de a MP do imposto sindical ter caducado na Câmara dos Deputados. O resultado é que sindicatos vão receber R$ 3 bilhões dos trabalhadores, segundo ele. E isso por causa de interesses que não deixaram sequer a medida ter a oportunidade de ser derrubada em votação. “Simplesmente ficou engavetada e caducou”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A ressurreição do imposto sindical é mais um derrota do “major-ministro-jurista” Jorge de Oliveira, que deveria ter redigido um decreto, ao invés de medida provisória, pois já existe lei determinando o fim da cobrança obrigatória do imposto sindical. Basta um decreto, que entra em vigor na data da publicação, e estamos conversados. Mas o “jurista” do Planalto nada entende de Direito. Deve achar que hermenêutica tem a ver com hemorroida.(C.N.)

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