sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Caso analista: mulher se apresenta e polícia busca grupo que causou terror em Teresina

 

Foto: Divulgação PM-PI
A Polícia Civil está investigando um grupo de criminosos que teria praticado vários assaltos na noite desta quarta-feira (29) em Teresina. Dois deles - Vinicius Alves da Silva e Maria da Conceição Sena – estariam diretamente ligados ao assassinato do analista judiciário Francisco das Chagas Campelo e Silva, morto ontem ao reagir um assalto no bairro Tancredo Neves, na zona Sudeste. Vinicius foi preso horas depois o crime, já a mulher se apresentou na manhã desta sexta-feira.
“Ela se apresentou ainda pela manhã e nós passamos o dia todo investigando os outros suspeitos. Já está todo mundo identificado. Só não vamos prender porque não estão mais em Teresina”, afirmou o chefe de investigação Joatan Gonçalves.
Segundo Joatan, a mulher revelou tudo que ocorreu durante o assalto. Inclusive chegou a afirmar que os disparos que mataram o analista teriam sido efetuados por ela. Ela foi liberada não ter antecedentes criminais. 
“Ela disse tudo: como foi, o motivo, quem foi. Ela chegou com essa versão de que ela tinha atirado, mas depois foram colocados os pingos nos is”, disse ao Cidadeverde.com.
A polícia busca agora o paradeiro de outros quatro integrantes do grupo, que seria denominado Bonde do Gavião, que teriam praticado vários assaltos na capital. “Está faltando ainda bem uns quatro ou mais. Tem muita gente envolvida. Ontem à noite eles fizeram assalto no Parque Piauí, Centro de Teresina, Tancredo Neves. Fizeram arrastão em parada de ônibus”, afirmou.
Francisco das Chagas Campelo e Silva foi morto por volta das 20h no bairro Tancredo Neves, na zona Sudeste de Teresina. Ele estava em um bar com um amigo quando foi abordado por criminosos. De acordo com a Polícia Militar, a vítima teria reagido ao assalto. A pick up da vítima foi roubada e encontrada ainda durante a noite de ontem no Parque Rodoviário na zona Sul de Teresina.
Durante audiência de custódia, o juiz Jorge Cley Martins Vieira, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, converteu a prisão em flagrante do suspeito de matar o analista em preventiva.
Hérlon Moraes
 cidadeverde 

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