quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Deputada informa que acionará o MP e o TCE Piauí para auditorias em hospitais

 


 deputada Teresa Britto (PP) pedir ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a realização de auditorias em todos os hospitais públicos do Piauí para averiguar a aplicação dos recursos federais e estaduais. Ela desconfia que as verbas repassadas não sendo aplicadas corretamente, principalmente depois que a Comissão de Saúde realizou vistorias em diversos hospitais regionais e constatou a existência de centenas de irregularidades, principalmente a falta de médicos, atraso de salários, a inexistência de medicamentos e insumos.
Teresa Britto anunciou que as vistorias vão continuar já a partir da próxima semana, com a Comissão de Saúde indo a São Raimundo Nonato, onde o hospital regional não está atendendo parturientes devido a falta de um anestesista e de equipamentos necessários aos procedimentos cirúrgicos.
“Vi na imprensa que só na semana passada doze mulheres em trabalho de parto foram transferidas de táxi para o Hospital Tibério Nunes, em Floriano, que também não tem tanta estrutura para o atendimento. Vou pedir a abertura de um processo criminal contra o governador Wellington Dias, do secretário Florentino Neto e da direção do hospital. Essas mulheres e essas crianças podem ter sofrido consequências graves, depois de andarem mais de 200 quilômetros em um táxi, com as grávidas sentindo dores e podem ter tido problemas no parto”, disse ela.
A deputada também falou que os problemas não são apenas os dos hospitais já visitados pela Comissão de Saúde, mas em todo o Estado. Informou também que aproveitou o recesso para visitar vários municípios, dentre eles Jatobá do Piauí, Pau D’Arco, Palmeirais, Campo Maior, Altos e vou seguir neste resto de semana pelas cidades da zona Norte. Também fui no recesso a Palmeirais e visitei o hospital local onde constatou um completo desrespeito pelas pessoas.
“Em Palmeirais o hospital está todo desarrumado, não tem médicos, não tem quase nada e os recursos aplicados se resumem a R$ 6 mil. Encontrei lá pacientes sendo atendidos por uma enfermeira porque não tinha médico. Na escala de julho estavam em aberto 18 dias, os servidores terceirizados com os salários atrasados cinco meses, as camas quebradas e os berços em situação precária. A dívida chega a R$ 2 milhões e os repasses que o Estado devem pagar já estão atrasados 18 meses. Tem um recurso de R$ 300 mil no orçamento estadual desde 2017 e o governo não faz nada”, acentuou.]
Teresa Britto acrescentou que tomou conhecimento de que o prefeito local quer devolver o hospital para o Estado, mas também não paga os seus terceirizados e ele também não paga os 15% que a lei manda. “Os pacientes são encaminhados para Teresina ou Amarante, cujo prefeito pediu que a Comissão de Saúde vá lá e nós vamos. Ele reclamou que o governo também não paga o co-financiamento e ele tem que ser pago corretamente, não é permitido atrasar”, frisou.
A deputada recomendou também aos prefeitos que cobrem do governo, mas a população também devem se engajar, protestar, assim como todos os deputados. “Soube que o prefeito de Luiz Correia quer devolver o hospital, mas isso é um crime. Se o município não consegue fazer porque não recebe seus repasses, o Estado é que não vai fazer mesmo. Na rota contrária está Demerval Lobão, que quer municipalizar. Ora, se Demerval Lobão, que está na porta de Teresina não faz, o Estado também não vai fazer. Vai só sobrecarregar ainda mais a rede da capital”, comentou.
Para finalizar, ela disse que a Universidade do Piauí está suja e não existe nem banheiros limpos, sem contar as salas de aula e outras dependências. Isso estaria ocorrendo porque os terceirizados se recusam a trabalhar se não receberem os salários atrasados. Ela disse que as redes sociais tem mostrado nos últimos dias todos os desmandos na saúde e também na educação e todos precisam se mobilizar para fazer o governo a cumprir a sua obrigação.
Durvalino Leal
A deputada estadual Teresa Britto (PP) informou hoje (1) que acionará Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a realização de auditorias em todos os hospitais públicos do Piauí para averiguar a aplicação dos recursos federais e estaduais. Ela disse desconfiar que as verbas repassadas não sendo aplicadas corretamente, principalmente depois que a Comissão de Saúde realizou vistorias em diversos hospitais regionais e constatou a existência de centenas de irregularidades, principalmente a falta de médicos, atraso de salários, a inexistência de medicamentos e insumos.

Teresa Britto anunciou que as vistorias vão continuar já a partir da próxima semana, com a Comissão de Saúde indo a São Raimundo Nonato, onde o hospital regional não estaria atendendo parturientes por falta de anestesista e de equipamentos necessários aos procedimentos cirúrgicos.

“Vi na imprensa que só na semana passada doze mulheres em trabalho de parto foram transferidas de táxi para o Hospital Tibério Nunes, em Floriano, que também não tem tanta estrutura para o atendimento. Vou pedir a abertura de um processo criminal contra o governador Wellington Dias, do secretário Florentino Neto (Saúde) e da direção do hospital. Essas mulheres e essas crianças podem ter sofrido consequências graves, depois de andarem mais de 200 quilômetros em um táxi, com as grávidas sentindo dores e podem ter tido problemas no parto”, disse ela.

A deputada também falou que os problemas não são apenas os dos hospitais já visitados pela Comissão de Saúde, mas em todo o Estado. A oradora informou também que aproveitou o recesso para visitar vários municípios, dentre eles Jatobá do Piauí, Pau D’Arco, Palmeirais, Campo Maior, Altos e vou seguir neste resto de semana pelas cidades da zona Norte. Também fui no recesso a Palmeirais e visitei o hospital local onde constatou um completo desrespeito pelas pessoas.

“Em Palmeirais, o hospital está todo desarrumado, não tem médicos, não tem quase nada e os recursos aplicados se resumem a R$ 6 mil. Encontrei lá pacientes sendo atendidos por uma enfermeira porque não tinha médico. Na escala de julho estavam em aberto 18 dias, os servidores terceirizados com os salários atrasados cinco meses, as camas quebradas e os berços em situação precária. A dívida chega a R$ 2 milhões e os repasses que o Estado devem pagar já estão atrasados 18 meses. Tem um recurso de R$ 300 mil no orçamento estadual desde 2017 e o governo não faz nada”, acentuou.]

Teresa Britto acrescentou que tomou conhecimento de que o prefeito local quer devolver o hospital para o Estado, mas também não paga os seus terceirizados e ele também não paga os 15% que a lei manda. “Os pacientes são encaminhados para Teresina ou Amarante, cujo prefeito pediu que a Comissão de Saúde vá lá e nós vamos. Ele reclamou que o governo também não paga o co-financiamento e ele tem que ser pago corretamente, não é permitido atrasar”, frisou.

A deputada recomendou também aos prefeitos que cobrem do governo, mas a população também devem se engajar, protestar, assim como todos os deputados. “Soube que o prefeito de Luis Correia quer devolver o hospital, mas isso é um crime. Se o município não consegue fazer porque não recebe seus repasses, o Estado é que não vai fazer mesmo. Na rota contrária está Demerval Lobão, que quer municipalizar. Ora, se Demerval Lobão, que está na porta de Teresina não faz, o Estado também não vai fazer. Vai só sobrecarregar ainda mais a rede da capital”, comentou.

Para finalizar, ela disse que a Universidade do Piauí está suja e não existe nem banheiros limpos, sem contar as salas de aula e outras dependências. Isso estaria ocorrendo porque os terceirizados se recusam a trabalhar se não receberem os salários atrasados. Ela disse que as redes sociais tem mostrado nos últimos dias todos os desmandos na saúde e também na educação e todos precisam se mobilizar para fazer o governo a cumprir a sua obrigação.

Durvalino Leal - 

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