quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Espionagem: Portela diz que Aluisio promove “circo” para atingi-lo

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O secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, declarou nesta quinta-feira, 31, durante entrevista ao Bom Dia Mirante, que o deputado federal Aluisio Mendes (PSC) promove um “circo” para atacá-lo.
O titular da SSP referia-se à visita da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), que ouvirá em São Luís, na próxima semana, o procurador-geral de Justiça do Maranhão, Luiz Gonzaga Martins Coelho a respeito de denúncias de espionagem no Maranhão.
Portela cobrou sua própria convocação para participar de audiência do colegiado. “Aluisio, cumpra com o dever da verdade e me chame para essa audiência”, solicitou.
Ele também negou que a “Operação Constelação”, que teve como alvo assessores do vereador Astro de Ogum (saiba mais), tenha sido usada para atingir o parlamentar, que acabou preso por posse ilegal de arma no dia da deflagração da ação policial.
“A Operação Constelação começou com assessores de Astro de Ogum, andou pela Seic e houve interceptação legal com a lista [de telefones] autorizada pelo Poder Judiciário”, acrescentou.
Apuração
O objetivo da visita da comissão da Câmara à capital maranhense é obter informações sobre como anda a apuração da denúncia de espionagem contra o secretário, que tem sido acusado pelos delegados Ney Anderson Gaspar e Tiago Bardal de ter determinado grampos ilegais contra desembargadores e políticos maranhenses.  Ele nega.
Além do PGJ, a Comissão ouvirá, na sede da Polícia Federal no Maranhão, o próprio Ney Anderson e o ex-delegado Tiago Bardal, no dia 8 de novembro, às 9h. No caso deste, foi encaminhada solicitação ao juiz da 1ª Vara Criminal de São Luís, Ronaldo Maciel, para garantir o deslocamento do delegado para a sede da PF.
“Ciente de que o convidado se encontra preso, solicitamos, com a máxima urgência, tendo em vista a exiguidade do prazo, autorização de V. Exa. para que o preso acima citado possa se deslocar do local da respectiva prisão para as dependências da sede da Polícia Federal em São Luís, sob a escolta da Polícia Federal, garantindo-se assim que seja ouvido, nos termos da lei”, diz trecho da solicitação.

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