quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Acreditar em Deus pode até ser um erro, mas é grande alento para bilhões de pessoas

 

Martin Luther KingCarlos Newton
Todos sabemos que não existe prova material da existência de Deus. No início do século, o britânico Stephen Hawking, que era o maior físico da atualidade, produziu um documentário sobre a criação do Universo, e ao final chegou à conclusão de que Deus não existiria.
A lenda urbana relata que outro gênio da Física, o alemão Albert Einstein, teria criado a sensacional frase “Deus não se importa de ser chamado de coincidência”. Porém, no final da vida, Einstein também se mostrou contrário às religiões e afirmou não acreditar num “Deus pessoal”.
DISSE EINSTEIN – Em uma carta escrita em 24 de março de 1954 ao filósofo judeu Eric B. Gutkind, o professor Einstein fez a seguinte revelação: “Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que foi repetida de forma sistemática. Eu não acredito em um Deus pessoal, nunca neguei isso, mas expressei de forma clara. Se algo em mim pode ser chamado de religioso, é minha ilimitada admiração pela estrutura do mundo que nossa ciência é capaz de revelar”.
Realmente, tudo é relativo, e na carta ao filósofo  Gutkind, Einstein disse também que a palavra “Deus” nada mais era do que “a expressão e produto da fraqueza humana, e a Bíblia, uma coleção de lenda honoráveis, porém primitivas, que eram bastante infantis”.
EM BUSCA DE DEUS – Quase 65 anos depois da morte de Einstein, os pesquisadores da chamada Ciência Noética continuam buscando a existência de Deus e estudando fenômenos subjetivos da consciência, da mente, do espírito e da vida, a partir de um ponto de vista rigorosamente científico.
A Noética não é nenhuma novidade. Pelo contrário, era estudada muito antes de Cristo. O Brasil, embora poucos percebam, desenvolve experiências bastante avançadas, porque é um país riquíssimo em fenômenos paranormais.
Sobre psicografia, por exemplo, cientistas da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Thomas Jefferson, nos EUA, recentemente mediram as atividades cerebrais de dez médiuns brasileiros, por meio de um marcador radioativo que permite checar a intensidade dos fluxos sanguíneos em diferentes áreas do cérebro por meio de tomografia. E o resultado foi surpreendente.
DIZ A PSICOGRAFIA – Em comparação à escrita normal, os médiuns mais experientes apresentaram níveis mais baixos de atividade cerebral durante a psicografia, justamente em áreas frontais do cérebro, associadas ao planejamento, raciocínio, geração de linguagem e solução de problemas.
Já os médiuns menos experientes tiveram atividade mais intensa nessas mesmas áreas enquanto psicografavam, ainda que também inferior à registrada durante a escrita fora de transe. Segundo os pesquisadores, esse fato poderia estar relacionado com um esforço maior dos médiuns menos experientes para se concentrar e conseguir fazer a psicografia.
ACREDITAR EM DEUS – Em tradução simultânea, acreditar em Deus pode até ser um erro, mas é um grande alento para bilhões de pessoas, espalhadas pelo mundo, entre as quais me incluo.
Desde a infância eu era ateu e recusei-me a fazer a chamada primeira comunhão. Depois a vida foi me ensinando a respeitar as religiões – todas elas. E hoje me sinto ecumênico.
Mas respeito também os ateus e compreendo plenamente a posição cartesiana deles. Pessoalmente, porém, não consigo viver sem a presença de algo que possamos chamar de Deus. Em minha opinião, se na verdade não foi Einstein quem disse que Deus não se importa de ser chamado de coincidência, ele deveria ter dito.
DIZ A BÍBLIA – Quanto a Stephen Hawking, sua resignação e sua farta produção intelectual diante da doença degenerativa que o acometia talvez seja uma grande evidência da existência de Deus.
Por fim, é sempre bom repetir essa citação que me foi enviada há alguns ano por nosso amigo Francisco Bendl, a propósito do Natal: (João 11:25-26) “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.”
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P.S. – O fato concreto, comprovadíssimo pela Ciência e pelo Charlatanismo, é que somos todos idiotas e não temos certeza sobre quase nada, como dizia Sócrates, 400 anos antes do nascimento de Cristo. De lá para cá, continuamos imersos em dúvidas. (C.N.)                                    

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