terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Ex-travesti deixa vida nas ruas para virar pastor

  Com informações Pleno.News)

    

Ele conta testemunho sobre mudança radical que aconteceu em sua vida
 Ele conta testemunho sobre mudança radical que aconteceu em sua vida | (Reprodução)
Aprocura por uma vida nova, a proximidade com a religião parece caber muito bem na descrição de alguém que se se sentiu por algum tempo preso a algo. No caso do pastor Flavio Amaral, convertido há cerca de 12 anos, as três descrições relatam as etapas vividas por ele desde o momento que se sentiu chamado a evangelizar. A prisão, no caso dele, foi ao próprio corpo.
Em uma entrevista ao canal de notícias "Pleno.News", ele contou que a "libertação", foi o processo mais longo e onde passou por seu maior teste. Flavio conta que iniciou aos sete anos com as experiências homossexuais seguidas por uma série de acontecimentos até chegar a vida adulta marcada pela prostituição e uso de drogas.
O agora pastor, que foi homossexual durante 16 anos e travesti durante 11, revelou que no início tudo era prazeroso e divertido. Porém, a partir dos 20 anos a vida tomou um rumo errado, em que o uso de entorpecentes virou rotina e ele passou a viver nas ruas de São Paulo. O período deixou marcas profundas, tanto físicas quanto psicológicas.
– Eu virei usuário de crack, fiquei pesando 39 quilos, adquiri doenças venéreas e quase perdi a visão. Eu me destruí nas drogas – confessou ao Pleno.News.
Segundo ele, a nova vida teve início quando ele sentiu que não gostava mais daquela forma de viver. O pastor conta que, diante daquele sentimento, ele entregou a vida a Deus.
– Eu disse: “Se o Senhor existe, tira-me dessa vida, que eu vou te servir para sempre”. A pedra não fez mais efeito, as doenças sumiram do meu corpo e eu fui curado – declarou.
A vida nova de Flavio incluiu também a reconstrução de laços com a mãe, com quem não tinha uma relação amigável em razão de uma infância complicada, em que foi desprezado, segundo ele.
Amaral voltou a se relacionar com uma mulher, Andréa, esposa dele há quatro anos, para isso eles enfrentaram o preconceito da vida pregressa do missionário. 
– Hoje eu sou abençoado, vivo pra obra de Deus, sou missionário, ministro em casas de recuperação, sou palestrante e também pastor. Eu ganho a alma e a vida de travestis e gays que querem mudar de vida, que querem ser transformados pelo poder do evangelho de Jesus Cristo – finaliza.

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