José Carlos Werneck
O presidente da República tem consigo mesmo e com o País a honrosa incumbência de nomear um novo ministro da Educação, para dirimir quaisquer dúvidas que pairem sobre o nome que lhe foi indicado. Será uma excelente oportunidade para escolher um cidadão com todas as qualificações necessárias para ocupar um dos cargos mais importantes do Gabinete.
Assim, o presidente poderá optar por uma pessoa que reúna todos os predicados exigidos para integrar este importante cargo. O Ministério da Educação já abrigou nomes da envergadura de Gustavo Capanema, Roberto Lyra, Francisco Campos, Pedro Calmon, Abgar Renault, isto só para citar alguns dos inúmeros titulares, que além de vasta cultura, inteligência e erudição, reuniam independência política, coragem pessoal, desapego a vaidades, além da tão recomendada e necessária honestidade intelectual.
MINISTROS FRACOS – O próximo indicado deve reunir todas essas qualidades, para superar quaisquer desgastes, que tão importante Pasta possa ter sofrido, nos últimos tempos.
Num momento em que o Governo, com pouquíssimas e honrosas exceções está carente de grandes nomes e abriga em seus quadros representantes medíocres e personagens, no mínimo, exóticas, cabe ao mais alto dirigente da Nação indicar um nome que realmente esteja à altura do cargo.
O Ministério da Educação, ao longo de sua história, tem dado à comunidade acadêmica, através de seus ocupantes, exemplos pujantes de respeito e gosto pela nobre missão. Para manter este padrão de excelência, precisa sempre abrigar em seus quadros, o melhor dos melhores, para que o nível de qualidade seja o mais elevado e atenda às altas atribuições que o cargo requer.
Tudo isso o presidente Jair Bolsonaro deverá levar em conta, porque acredito que nos próximos dias irá rever essa equivocada indicação e escolher outro nome para ser o titular da Educação.
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