terça-feira, 30 de junho de 2020

Pesquisa Datafolha mostra que os extremistas da direita são ameaça à democracia

 

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Charge do Duke (Arquivo Google)
Pedro do Coutto
Pesquisa do Datafolha publicada, hoje pela Folha de São Paulo, revela que 68% do eleitorado brasileiro consideram os atos dos extremistas da direita como ameaça à democracia. Apesar disso, ontem, domingo, representantes dessa corrente de pensamento (extremistas) voltaram a exibir faixas pedindo intervenção militar. Para Igor Gielow, eles prejudicam a imagem do presidente Bolsonaro sob a capa de que o apoiam.
Da mesma forma, o levantamento aponta que 66% consideram os insultos a ministros do Supremo e ao Congresso prejudiciais ao regime democrático. A condenação nesse caso refere-se a fake news e ao uso das redes sociais. De outro lado 31% acham que rais práticas não ameaçam o regime. Este percentual coincide praticamente com a parcela de 32% que consideram o governo Bolsonaro entre ótimo e bom.
O levantamento do Datafolha, desta vez exposto por Mauro Paulino e Alessandro Janone acentua serem legítimos os movimentos em favor da Democracia, de acordo com 81% dos entrevistados. Para 79%, a tortura é um método hediondo de obter confissões.
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GRANDES EMPRESAS CONTRA O FACEBOOK
Além da Coca-Cola e da L’Oreal, ontem os Starbucks e a Pepsi-Cola aumentaram a pressão contra o Facebook, rejeitando a acolhida a mensagens de ódio, colocações racistas e a divulgação de fake news.
A matéria a respeito é de Glauce Cavalcanti, edição de hoje de O Globo.
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FONTES DE INFORMAÇÃO E OS CASOS DE PLÁGIO
  
O que aconteceu com o Ministro Carlos Alberto Decotelli vai ao encontro do que sempre digo nesta coluna. As matérias contendo informações obrigatoriamente devem citar a fonte responsável. O ministro Decotelli foi foco de restrição por Franco Bartoluci, Reitor da Universidade de Rosário. Há precedentes. Dilma Rousseff e Wilson Witzel. A respeito de tese de Decotelli, relacionada a uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários, a própria CVM lamentou não ser por ele citada como fonte de seu trabalho.
A tese em questão, sobre o BANRISUL, foi defendida na Fundação Getúlio Vargas. Nela aparece Luiz Cesar Gonçalves como orientador. Entretanto em nota dirigida ao Globo, a FGV informou estar pesquisando este fato, porque não encontrou ainda a referência citada.
O professor Thomas Conti vê indícios de plágio. Após pesquisar, afirmou ter encontrado 4200 palavras absolutamente iguais as usadas pela CVM. Além de tudo isso os professores Clovis Machado da Silva, Valeria Silva da Fonseca e Bruno Rocha Fernandes afirmam que o Ministro da Educação publicou com seu nome artigo assinado pelos professores. É por essas e outras que cito sempre as fontes a que recorro, dando também o nome dos autores do texto.

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