Caso aconteceu nesse sábado (29), na zona rural de Caxias. Sargento da PM contou que pensou nos filhos durante o salvamento da criança, que está fora de perigo.
Uma menina de 1 ano e 8 meses, que não foi identificada, foi salva por um por um sargento da Polícia Militar, após se afogar em uma piscina, no povoado Brejinho, na tarde desse sábado (29), na cidade de Caxias.
As imagens, que repercutiram nas redes sociais, mostram o 3º sargento Lopes, fazendo manobras de desobstrução das vias aéreas da criança. Alguns segundos após as tentativas, a menina voltou a respirar e foi salva. (veja o vídeo acima)
De acordo com a Polícia Militar, a família da criança que é natural de São João do Sóter, estava em viagem a Caxias. Durante um momento de lazer, em um bar na região, a menina acabou se afastando da mãe e se afogando em uma piscina no local.
Após o afogamento, a mãe e a tia da criança, identificadas como Rita de Cássia Silva e Raquel Silva, procuraram o pelotão da PM por não conseguirem atendimento médico no posto de saúde do povoado. Ao se aproximarem do local, inicialmente, os policiais acreditavam que se tratava de outro tipo de ocorrência, até verem a criança desacordada nos braços da mãe.
Ao G1, o sargento Lopes, afirmou que em 13 anos de atuação na Polícia Militar do Maranhão, nunca havia passado por uma situação semelhante. Além disso, ele disse que tinha pouco conhecimento da 'Manobra de Heimlich', que foi usada no salvamento e que agiu por 'instinto de pai'.
"Eu fiz mesmo por instinto de pai. Eu vi a situação daquela criança, fiquei muito angustiado. Com o pouco conhecimento que eu tenho, comecei a fazer e a lembrar dos meus filhos. Eu pensei 'meu Deus do céu, se meu filho estivesse nessa situação'. E fiz a manobra para ajudar aquela criança, eu fiquei aflito e estava muito nervoso", disse o sargento Lopes, que pai de dois filhos, de 5 e 10 anos.
O sargento explica que se a manobra não tivesse sido feita, a criança poderia ter morrido. Isso porque, o local onde aconteceu o afogamento é afastado e fica a mais de 25 km de um hospital em Caxias, o que poderia dificultar o resgate.
"Pra chegar até Caxias e no atendimento no Hospital Infantil é em torno de uns 25 a 30 km. Então, como se ela estava sem respiração, eu acredito que ela não resistiria chegar até a cidade imediatamente, se a gente tivesse colocado ela dentro da viatura", disse.
Após ter sido reanimada, uma equipe Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamada ao local por outros dois policiais, identificados como cabo Carvalho Costa e Nunes, que ajudaram no salvamento.
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