terça-feira, 29 de setembro de 2020

Giovanni Maiorana segue impune e curte a vida sem responder pela morte de duas pessoas

 

 

Praia, bebida, festas, viagens, acordo com a Prefeitura de Belém... Essa é a vida despreocupada do filho de Rômulo Maiorana Jr., que em 2018 atropelou e matou duas pessoas em Belém.

   Autor:  DOL

    

Após matar duas pessoas, Giovanni bomba nas redes sociais.
 Após matar duas pessoas, Giovanni bomba nas redes sociais. | Reprodução

Mesmo respondendo criminalmente pela morte de duas pessoas, Giovanni Ricardi Chaves Maiorana, filho do empresário Rômulo Maiorana Júnior, dono do Grupo Roma, tem levado uma vida tranquila, com muita diversão, festas e viagens. 

Nas suas redes sociais, é possível ver que o produtor de eventos não tem se poupado do lazer, mesmo durante a pandemia e com a culpa que deveria carregar por dois assassinatos.

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Ao lado de amigos, por exemplo, no fim de julho, ele esteve em São Paulo para assistir a gravação do DVD do Grupo Pixote. Em formato drive-in, Maiorana assistiu o evento em um camarote no Allianz Parque, e confraternizou aglomerado com vários amigos.

Aqui no Pará, Giovanni tem lutado incessantemente pela liberação de festas na cidade, já que ele é sócio na empresa Roma Eventos, responsável por algumas baladas eletrônicas na capital. Em uma delas, em fevereiro de 2019, um empresário agrediu um delegado dentro do ambiente da festa. No boletim de ocorrência consta que a vítima foi espancada covardemente por cerca de cinco minutos.

"Bon vivant" e sem se importar com os crimes que cometeu, ele curtiu praia com os amigos. O herdeiro de Rômulo Maiorana Júnior curtiu Salinópolis, nordeste paraense, em grande estilo, tudo compartilhado nas redes sociais dos seus “parceiros de balada”. 

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Nas imagens postadas por um dos seus amigos, tem o check-in do local e ainda as legendas: “Sal 2020” e “Dias memoráveis ao lado de amigos”. Já em setembro, esteve em Brasília. Na foto, em que ele está marcado, um grupo de pessoas está em um bar tomando uma “cervejinha”, algumas delas está com o copo na mão, Giovanni não, apenas um copo aparece na mesa, na sua frente.

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É possível encontrar esses momentos citados facilmente nas redes sociais, já que o perfil @giomaiorana é aberto e muitos dos momentos ele está marcado nas imagens dos amigos.

Despreocupado, "Gio" voltou ao Instagram nos últimos meses. Prometeu falar apenas de trabalho, mas não se furta a demonstrar seu lado 'bon vivant'.
Despreocupado, "Gio" voltou ao Instagram nos últimos meses. Prometeu falar apenas de trabalho, mas não se furta a demonstrar seu lado 'bon vivant'. Reprodução
 

MERCADO DE SÃO BRÁS 

É no Instagram também que o "Gio" comemorou o acordo feito entre seu pai e Zenaldo Coutinho para reforma do novo Mercado de São Brás pela Roma Incorporadora, empreendimento da sua família.

Diferentemente dele, as pessoas que trabalham há anos no Mercado de São Brás não estão felizes ou satisfeitas com essa parceria.

Na semana passada, os trabalhadores protestaram em frente a Escola Municipal Manuela de Freitas, no bairro de São Brás. A ação era um pedido de socorro, já que não houve qualquer esclarecimento sobre o contrato firmado entre a Prefeitura de Belém e a Roma Incorporadora. E pelo que tudo indica, será mais um grupo de pessoas injustiçada por essa parceria.

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Os trabalhadores alegam que existe uma manobra da prefeitura para tentar fazer com que eles aceitem o projeto de restauração, com coação. Já que os permissionários somam mais de 300 e estão sendo convocados individualmente para uma conversa.

Durante assinatura do contrato, entre a Prefeitura e o Grupo Roma. Na imagem, Giovanni Maiorana e Zenaldo Coutinho.
Durante assinatura do contrato, entre a Prefeitura e o Grupo Roma. Na imagem, Giovanni Maiorana e Zenaldo Coutinho. Reprodução
  

ASSASSINATOS

Há exatamente dois anos e dois dias, Giovanni Ricardi Chaves Maiorana, atropelou e matou duas pessoas e deixou outra ferida no bairro de Nazaré, em Belém.

No dia 27 de setembro de 2018, ele trafegava com seu carro de luxo na avenida Gentil Bittencourt, com a travessa Castelo Branco, quando atropelou e matou duas pessoas.

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O homicídio ocorreu depois de uma noite de bebedeira compartilhada por influencers do Rio de Janeiro nas redes sociais. As imagens do acidente são fortes.

Na ocasião, Giovanni apresentava sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o exame de dosagem alcoólica.  O promotor de Justiça Luiz Márcio Cypriano, do Ministério Público do Estado, disse que “Todas as testemunhas foram uníssonas em afirmar que o indiciado estava com visíveis sinais de embriaguez, além de este recusou-se a fazer o exame de dosagem alcoólica”.

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Porém, o acusado não passou nenhum dia preso. Após ser preso em flagrante, o indiciado pagou fiança de 500 mil reais e foi solto.

O MPPA enfatiza ainda que “ao atingir quatro carros e três pessoas no acidente, devido à extensão dos danos materiais e a intensidade com que as três vítimas foram atingidas, presume-se que além de estar alcoolizado, o condutor vinha em alta velocidade”.

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