O governador do Maranhão quer deixar amarrado desde cedo os acordos para 2022 e evitar os erros de 2020 quando perdeu em boa parte das cidades, a exemplo de grandes colégios eleitorais, como São Luís, Imperatriz, Barra do Corda e São José de Ribamar.

“O esforço agora é em torno de diálogo de todos os partidos que nos apoiam para manter o máximo quanto possível esta aliança unida. Eu estou exatamente tratando disso neste final de ano e começo de 2021. O nosso objetivo sempre é a união”, afirmou.

Dino externou clara a sua preocupação com a unidade do grupo durante entrevista ao jornalista Clóvis Cabalau, no Bom Dia Mirante. “Onde nós conseguimos arrumar e unir nós vencemos e onde houve divisão o resultado eleitoral ficou difícil. Esse exemplo de 2020 é que quero levar para 2022 a fim de que a gente faça agora no começo do ano já um grande pacto [acordo] em que todos tenham a liberdade de construir suas pré-candidaturas, mas, submetidas a um pacto de união em favor da continuidade das transformações sociais no nosso estado”, defendeu.

Porém, a intransigência de parte do seu grupo pode levar ao fracasso o plano de união. O próprio Flávio Dino tem deixado claro que quer o seu vice, Carlos Brandão, como seu sucessor, em detrimento de outros segmentos do seu grupo.

O governador espera que os acordos sejam cumpridos, o que não ocorreu em 2020, notadamente em São Luís. Dino ainda não estabeleceu os critérios para a escolha do candidato único do seu grupo, sem que impere a imposição.

  Blog do Luis Cardoso