terça-feira, 30 de março de 2021

Democrata chama Bolsonaro de genocida e defende intervenção dos EUA no Brasil

 

 

Pam Keith destaca o descontrole da pandemia no Brasil

Sarah Teófilo
Correio Braziliense

Com o aumento de mortes por Covid-19 no Brasil, ultrapassando 3 mil registros diários, e os alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a situação crítica vivida no país, a democrata Pam Keith usou o Twitter no último sábado (27) para alertar sobre a crise no país, dizendo que os Estados Unidos precisam liderar uma intervenção internacional.

A democrata, que tentou se eleger ao Congresso pelo estado da Flórida nas eleições do ano passado, ainda chamou o presidente Jair Bolsonaro de genocida.

INTERVENÇÃO – “A falta de liderança de Bolsonaro está criando uma crise econômica e de saúde, somada com um escândalo político de proporções épicas. Os EUA precisam ser proativos e liderar uma intervenção internacional. Apenas enviar grandes quantidades de vacina para Bolsonaro não vai funcionar. As operações de vacinas precisam de infraestrutura, manutenção de registros e massivas operações logísticas para manter a vacina refrigerada enquanto é distribuída localmente. Bolsonaro não construiu esse sistema. E também há chance zero de que ele distribuísse a vacina de forma eficiente ou equitativa. Bolsonaro é um vigarista tão corrupto quanto Trump”, escreveu.

Conforme Pam, Bolsonaro “não dá a mínima sobre distribuição justa”, e deverá favorecer os amigos políticos para ter acesso à vacina, “assim como Trump”. “É por isso que eu estou clamando por um esforço internacional (não apenas dos Estados Unidos), transparente e humanitário que realmente ajude na distribuição e infraestrutura. “Trata-se de salvar vidas. Não sobre mais maquinações políticas secretas clandestinas”, pontuou.

A democrata, que é advogada e já integrou a Marinha americana, ainda afirmou que a crise no Brasil está se tornando um problema sério. “Bolsonaro é um corrupto, genocida e incompetente. As consequências posteriores disso podem ser terríveis. É necessária intercessão internacional, agora”, escreveu.

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