sábado, 28 de agosto de 2021

Professor fala em "fuzilar" alunos e "fazer chacina" em aula

 

 

O profissional foi demitido e muitos pais não gostaram da conduta dele em aula. O caso foi parar na polícia, mas ele disse que tudo não passou de uma "brincadeira".

  Autor: Com informações do Ig

    

Aula foi gravada.
 Aula foi gravada. | Reprodução

“Bota o fuzil pra cantar pa-pum!”, a música fez sucesso nas redes sociais e virou até trend no TikTok depois que Renan Bolsonaro resolveu dançar a canção. Porém alguns pais de uma escola particular de Anápolis, em Goiás, não gostaram nada de um professor falando sobre o armamento. 

O profissional disse que iria "fuzilar" os estudantes durante uma aula on-line. Os responsáveis pelos alunos ficaram incomodados com a afirmação do educador. 

Tudo não passava de uma brincadeira, mas o ocorrido dividiu opiniões devido ao teor do comentário. A "gracinha" acabou mal: o professor foi demitido e agora o caso é investigado pela Polícia Civil. 

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  • Eu peço para acompanhar a leitura, eu acabo de ler e vocês não sabem onde que é para sublinhar? O que eu faço com o 4º ano B? Trago uma metralhadora e fuzilo vocês tudo? Fazer uma chacina no Villa Galileu. Professor maluco mata só uma sala específica. A chatura é tanta que nem morrer não morre", disse ele ao cobrar atenção dos estudantes, que estavam uma parte on-line e outra presencial.

    O caso ganhou repercussão e dividiu opiniões nas redes sociais, algumas pessoas defenderam o professor, acreditando que a situação se tratava apenas de uma brincadeira, porém, outros afirmaram que o comentário era inadequado e não deveria ser feito para crianças. 

    O delegado regional, Vander Coelho, disse que a Polícia Civil tomou conhecimento da situação por meio das redes sociais e de contato com a escola. As investigações devem ser feitas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

  • De acordo com ele, tanto a instituição quanto o professor devem ser ouvidos. "De posse dessas informações, a delegada terá um panorama mais claro para tomar qualquer decisão a respeito da consequência jurídica desse fato", afirmou à TV Anhanguera .

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