quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Bolsonaro diz que crise da energia já chegou “no limite dos limites”, igualzinho a ele…

 

 

ImageVicente Limongi Netto   /    Charge do João Montanaro (Folha)

O presidente Jair Bolsonaro pede que a população economize energia, alegando que estamos “no limite do limite”. Nessa linha, os brasileiros também estão “no limite do limite” com Bolsonaro. Se somos “idiotas”, por querer feijão ao invés de fuzil, o presidente é o quê?

Reitero: passou da hora de Bolsonaro usar camisa e força e focinheira.  Ninguém aguenta mais a falta de limites do presidente com adversários e ministros do STF.

Tornou-se insuportável a falta de compostura e de postura do ainda chefe da Nação, sempre debochando das recomendações da ciência. Também já passaram dos limites do bom senso as deploráveis recomendações de Bolsonaro para seguidores. A maioria esmagadora da população conta os dias para ver o mito de barro fora da Presidência.

RETRATO IMPRECISO – Telê Santana era íntegro, técnico capaz e ex-excelente ponta direita. Foi pintado e idolatrado pelo “Esporte Espetacular”, domingo, na Globo. Exageraram, chamando o mineiro de “símbolo do futebol arte”.

Na seleção Telê não ganhou nada. Foi campeão no São Paulo. O programa usou ex-jogadores que trabalharam com ele, que também fracassaram na seleção. Jogavam bonitinho, mas não ganharam bulhufas. Um deles, Júnior, tratado como “maestro” por colegas dele que nunca jogaram nem pedra em vidraça, quanto mais futebol, afirmou que, com Telê, “faria tudo de novo”.

Caramba, vá gostar de cultivar derrotas assim no inferno. Também falou montes de besteiras sobre Telê aquele “analista” que tem as iniciais de Juscelino Kubitschek. Já estamos acostumados com elas.

GRANDE FAMÍLIA – Parabéns à matéria “Retribuindo o amor” na Revista do Correio Braziiense, neste domingo 29/08). Mostrou netos zelando pelos avós na pandemia. Com ternura, amor e dedicação. Incluo os meus na saudável relação. Com emoção e orgulho. 

Jovens e adultos de todas as idades, retribuindo o carinho e atenção que sempre tiveram dos avós. Bom verificar que, na correria pela vida, muitos netos ainda encontram tempo no coração e nos compromissos, para beijar os avós. Para saber como estão. Para saborear boas lembranças. Para rirem abraçados. Para saber se precisam de alguma coisa.

Nada mais sublime do que o afeto desinteressado. O gesto grandioso de saber ouvir e conviver com os mais experientes.  São exemplos marcantes de seres humanos que mostram que nem tudo está perdido no planeta Terra. Prova de que os milhões de jovens iluminados salvarão o mundo do caos da ignorância, da intolerância, da patrulha doentia e da barbárie de sentimentos. Sou avô feliz.

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