Guilherme Mazui
G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta sexta-feira (1º) no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Economia, Paulo Guedes. A reunião no Alvorada não constou da agenda oficial de Bolsonaro, divulgada pela Presidência da República.
Após o encontro, Lira publicou uma mensagem uma rede social na qual informou que, na ocasião, foram discutidos o preço dos combustíveis e a “pauta da economia”.
INFLAÇÃO EM ALTA – Os aumentos sucessivos têm encarecido o preço dos combustíveis cobrado nos postos e pressionado o aumento da inflação.
“Em reunião agora com o presidente Bolsonaro e com o ministro Paulo Guedes para discutirmos não somente o preço dos combustíveis como a pauta da economia. Como eu disse aos líderes, passaremos o final de semana em conversas e tratativas”, publicou Lira.
Ainda na rede social, Lira mencionou a aprovação, pela Câmara, do projeto cria o Gás Social, auxílio a famílias de baixa renda para a compra de gás de cozinha. A proposta ainda precisa ser votada pelo Senado e sancionada por Bolsonaro.
Pelo texto, o valor do benefício deve ser fixado semestralmente e será de, no mínimo, metade da média do preço nacional de um botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP). O valor médio do botijão na terceira semana de setembro era de R$ 98,70.
PASSANDO A CULPA… – Bolsonaro tem admitido que o valor cobrado pelo litro de gasolina nos postos está alto e pressiona a escalada da inflação no país. Ele, no entanto, tenta colocar os governadores como principais responsáveis pelo problema em razão das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual.
Nesta semana, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que será mantida a política de preços da estatal, que leva em consideração o valor do barril de petróleo no exterior e a cotação do dólar.
Arthur Lira critica a política da Petrobras e afirma que “o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120”. O deputado tem dito que deseja colocar em votação um projeto que estabelece um valor fixo para o ICMS, defendido por Bolsonaro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É tipo conversa de maluco, com os Três Patetas trocando opiniões. Não chegaram a qualquer conclusão porque esqueceram de convidar Debi e.Loíde – o presidente da Petrobras e o ministro de Minas e Energia, um general e um almirante absolutamente inúteis. A Petrobras tem um dos menores custos de extração do mundo no Pré-Sal, só comparável aos melhores campos da Arábia Saudita. Apesar de ser extraído no Brasil, o petróleo nacional é vendido como se fosse importado. Ou seja, com base na cotação internacional, adicionada dos custos de transporte marítimo, seguro, taxas portuárias e lucro em cima de tudo isso. Ninguém vai preso, não acontece nada, rigorosamente nada, porque o Brasil é a pátria da Impunidade. E o governo federal ainda quer pôr a culpa nos governadores, o que é uma grande Piada do Ano. (C.N.)
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