O prefeito Eduardo Braide precisa vestir o paletó da maior autoridade de São Luís para resolver o problema da greve que já se arrasta por dez dias, prejudicando a população da capital, o comércio e a própria receita do município.
Ontem, os empresário do setor de transporte coletivos debocharam da cara do prefeito. Recusaram a proposta da prefeitura de um subsídio de mais de R$ 8 milhões para atender os pleitos dos motoristas e cobradores. Uma sacanagem sem tamanho.
Como se não estivessem preocupados, os donos dos ônibus classificaram a proposta milionária da prefeitura de “reajuste precário” e de medida “arbitrária”. Ora, vejam só o desrespeito e a vontade de não querer colaborar.
O prefeito virou refém dos empresários combinados com os motoristas, embora o Blog do Luís Cardoso considere a greve justa por ser o único instrumento dos trabalhadores na busca de suas conquistas.
Eduardo Braide deveria se espelhar na ação da Prefeitura de Teresina, que, ao reagir ao movimento paredista do setor de transporte público, decretou estado de calamidade pública e anunciou contrato de novas empresas.
O deputado Yglésio Araújo ameaçou abrir uma CPI pela Assembleia Legislativa para apurar o que de fato existe por detrás da greve e as deficiências do setor. Só assim a população saberá do caixa preta das empresas e se existe um combinado entre patrões e empregados.
Blog do Luis Cardoso
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