Foto: Nataniel Lima/Cidadeverde.com
Até a tarde desta quarta-feira (27/10), 16 postos haviam sido autuados por prática abusiva no preço de combustíveis em Teresina. Os dados foram repassados ao Cidadeverde.com pelo chefe de fiscalização do Procon/MPPI, Arimatea Area Leão, que tem fiscalizado os postos na capital piauiense desde que a Petrobras anunciou o reajuste nas refinarias.
Entre os postos autuados está um localizado na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Leste de Teresina, que foi flagrado com prática abusiva no preço de combustíveis e publicidade enganosa. Isso porque o estabelecimento estaria comercializando gasolina comum com três preços: um na bomba, outro na placa e um terceiro na nota fiscal.
"E isso implica em duas práticas: uma abusiva, pela questão do aumento do preço do combustível, e outra por publicidade enganosa, já que o preço na bomba era um, na placa outro e na nota fiscal outro", ressaltou Arimatea Area Leão.
Segundo informações do chefe de Fiscalização do Procon/MPPI, o posto que estava vendendo gasolina com três preços diferentes estava cobrando R$ 6,39 na bomba, R$ 7,29 na placa e R$ 6,78 na nota fiscal.
O preço mais caro encontrado pelos fiscais do Procon/MPPI durante esses dois dias de fiscalização foi o localizado no posto da zona Leste. No local, a gasolina estava sendo comercializada por R$ 7,29.
Já nesta quarta-feira (27/10), o preço mais caro encontrado no etanol foi de R$ 6,10. Um reajuste de mais de 10%. O fato intrigou os fiscais porque os combustíveis que sofreram reajuste nas refinarias foram a gasolina e o diesel. O que não justificaria o aumento do etanol.
Fotos: Roberta Aline
Arimatea Area Leão diz que essa prática é recorrente e que os donos de postos ou gerentes muitas vezes alegam que o produto ficará mais caro e que não terão condições de comprar uma nova carga.
"Mas não justifica. Só podem repassar o aumento quando receberem o produto. Não pode receber o produto barato e repassar mais caro. Isso é exercer vantagem sobre o consumidor", alertou o chefe de fiscalização do Procon/MPPI.
Nataniel Lima
cidadeverde
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