segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O nome a ser escolhido por Flávio Dino e as incertezas na base do governador

 

 

É grande a expectativa entre os observadores da política estadual maranhense para a reunião que Flávio Dino fará nesta segunda (29) com os partidos aliados, quando o governador deverá anunciar o seu candidato para sucedê-lo nas eleições do próximo ano. Entre os aliados do vice-governador  a expectativa é maior ainda, pois muitos dão como certo que Dino deverá anunciar Brandão como seu candidato.

Ainda não se sabe ao certo que decisão deverá tomar o governador. Aliados de Weverton Rocha são poucos os que acreditam que ele poderá ser o escolhido, entretanto ainda tem alguns que alimentam essa possibilidade.

Maior do que  a expectativa para de saber quem será o escolhido é saber como se comportará a base do governador após a escolha. Entre os apoiadores de Brandão é opinião recorrente que tão logo o vice seja o escolhido, sua ascensão das pesquisas será notada em poucas semanas. Por outro lado, os defensores da candidatura do senador Weverton Rocha argumentam que o pedetista está com o nome consolidado na dianteira das pesquisas e dificilmente sofrerá grandes perdas, caso não seja o escolhido.

O cenário ainda é de muita indecisão mesmo qualquer que seja a decisão do governador. Uma das perguntas mais recorrentes são: Weverton Rocha rompe com o governador para levar sua pré-candidatura adiante entregando todos os cargos que seus aliados tem no governo? E os nomes de peso que estão do lado do senador permanecerão no projeto político dele ser governador do estado?

Do lado de Brandão, também há dúvidas. Caso o vice-governador não seja o escolhido (possibilidade muito remota), ele aceitará apoiar uma candidatura de Weverton Rocha para governador e Flávio Dino para o senado, mesmo estando sentado a partir de abril na cadeira de governador do estado?

Enquanto não há definição, em Timon seguem a boataria e a expectativa entre aliados de Brandão de ocupar cargos que hoje são de aliados do grupo Leitoa na esfera estadual. A UPA, o principal deles, foi entregue na semana passada quando a diretora, Geovana, indicada pelo grupo Leitoa, pediu exoneração alegando está numa situação insustentável com atraso salarial de três meses dos médicos.

Na Unidade Regional de Educação (URE), outra pasta dirigida por outro aliado do grupo Leitoa, o professor Regino Noleto teve que desmentir um boato que rondou Timon na semana passada dizendo que ele havia deixado o cargo a pedido do governo do estado.

E assim seguem os fatos envolvendo a base do governo Flávio Dino no Maranhão. A nós só nos resta esperar o que virá nesta segunda, dia 29.

Aguardemos a marcha dos fatos…

Nenhum comentário:

Postar um comentário