Deu na Folha
Painel
Geraldo Alckmin teve nesta sexta-feira (28) um novo encontro com membros do Solidariedade, um dos partidos com os quais conversa tendo em vista a possibilidade de ser candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os outros são PSB e PSD.
Desta vez, o ex-governador esteve com a cúpula sindical do Solidariedade, composta por Miguel Torres, presidente da Força Sindical, João Batista Inoccentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, e Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo.
Em 10 de janeiro ele esteve com Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade. Desta vez, a reunião durou cerca de duas horas, ao longo das quais Alckmin mais ouviu do que falou, como tem feito em encontros recentes.
MAIS UM TEMPO – O ex-tucano disse que deve decidir seu novo partido em março e que as articulações do momento, como as que envolvem a formação de federações partidárias, exigem ainda algum tempo.
Seus interlocutores falaram sobre o esforço que algumas das maiores centrais sindicais, como Força Sindical e CUT, pretendem fazer para que a eleição seja vencida por Lula já no primeiro turno.
Como mostrou o Painel, essas centrais estão elaborando uma programação de mobilizações eleitorais com foco em cidades do interior, nas quais acreditam que o ex-presidente pode ter mais dificuldades em 2022.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme a Tribuna adiantou, Geraldo Alckmin já percebeu que está sendo usado e colocou um pé atrás. O acordo do PT com PSB é difícil de fechar, o PSD está fechado com Lula, mas o presidente do partido, Gilberto Kassab, quer ser vice de Lula, e assim o Solidariedade continua a ser uma alternativa. Diante desse quadro, Alckmin está em dúvida, porque vem liderando as pesquisas para o governador de São Paulo, e a tentação é enorme. Assim, ser ou não ser? Eis a questão shakespeariana. (C.N.)
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