segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

É triste saber que milhões de brasileiros ainda recusam a vacina, agindo infantilmente

 

 

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Charge do Jean Galvão (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

A tragédia da covid-19 há dois anos apavora o mundo. Aqui no Brasil, a primeira infecção do novo coronavirus foi notificada no dia 26 de fevereiro de 2020. Dilacera famílias. Destruiu empregos, abalou a economia.  Carregamos na alma a marca brutal, vergonhosa e estarrecedora de quase 700 mil mortos. O drama continua. Sem previsão de acabar.

O sistema de saúde tem horas que não suporta atender a demanda. A dor passou a morar na vida da população. A escalada cruel da pandemia maltrata e penaliza. É preciso que todos se conscientizem e procurem os postos de vacinação.

CONTRA A VACINA – Inacreditável que milhões de pessoas ainda não foram vacinadas. Sabem que, sem o apoio da vacina, quem sobrevive geralmente padece com sequelas.

A covid-19 caiu no colo de Bolsonaro. No início, o chefe da nação desprezou a fúria assassina do coronavirus. Não adotou providências de imediato. Demorou para comprar vacinas, decisão que teria evitado milhares de mortes.

Chamou a covid de “gripezinha”. Debochou da vacina e das normas sanitárias. Tripudiou e continua fazendo pouco caso do uso da máscara. Já pegou covid duas vezes, mas se acha super-homem e foge da vacina.

VACINAR É PRECISO – A vida não tem preço. Bolsonaro precisa acabar com insensatez de condenar as vacinas, pensando em colocar uma tranca depois que a porta já foi arrombada. O Brasil precisa avançar na vacinação coletiva.

Estamos longe do sossego.  As devastadoras covid-19 e a variante ômicron cobrem de medo, humilhação, tristeza e indignação os corações dos brasileiros.

Julgavam que em 2022 estaríamos livre da pandemia, através da vacinação e da imunidade do rebanho, porque não contavam com o surgimento das novas variantes.

ATAQUE À ZONA FRANCA – Como de hábito, sorrateiro em suas atitudes pouco republicanas, o ministro Paulo Guedes investe, mais uma vez, contra o Polo Industrial de Manaus(PIM). Desta feita, decidindo reduzir em 25% o valor do IPI para grande parte dos produtos fabricados na zona franca. Recebeu, prontamente, o firme e enérgico repúdio do deputado federal, Átila Lins(PP-AM).

Lins argumenta que Guedes nunca teve compromisso com a zona franca de Manaus. O que propõe, segundo Átila Lins, é “imoral e nada republicano”. “É um duro golpe contra o polo industrial. Muitas fábricas fecharão e os 100 mil empregos diretos proporcionados pelas indústrias da zona franca correm risco”.

Átila pediu ao poderoso ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, que intervenha junto a Bolsonaro para coibir e frear ” essa nova nefasta, brutal, injustificável, açodada e inacreditável atitude contra a zona franca”.

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