terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Este ano, o “Impostômetro” atingiu R$ 300 bilhões com quatro dias de antecedência

 

 

Arte de Fernando Lopes (Correio Braziliense)

Rosana Hessel
Correio Braziliense

A fome do Leão só aumenta sobre o bolso do contribuinte, a cada ano que passa. O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), atingiu a marca de R$ 300 bilhões na madrugada de 1º de fevereiro, quatro dias antes do que em 2021.

Localizado no centro histórico da capital paulista, o painel do Impostômetro mostra, em tempo real, o montante de tributos pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano.

DOIS MOTIVOS – De acordo com comunicado da entidade, a explicação para a antecipação, está na retomada econômica iniciada no ano passado e a aceleração da inflação, que encarece os preços de produtos e serviços.

“Sem as medidas de restrições impostas para conter a disseminação da covid-19 e com o avanço da vacinação, pouco a pouco, os setores mais atingidos pela pandemia — como o comércio e serviços — puderam retomar fôlego”, disse o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, na nota.

Mesmo com a pandemia, em 2021 o volume de tributos arrecadados chegou a R$ 1,87 trilhão, recorde histórico.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Significado único: o consumidor paga caro, o governo fatura alto, mas desperdiça muito. Apenas isso. Não há outra explicação. (C.N.)

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