Cristiane Noberto
Correio Braziliense
Já em discurso de campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer “voltar à cena do crime”. Em frente a servidores da Petrobras no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo focou em destilar acusações e críticas aos governos petistas.
“O mesmo cara que quase quebrou o Brasil de vez, que desviou quase um trilhão de reais, quer voltar à cena do crime. […] É inadmissível achar que aquele bandido voltando para cá vai constituir os desejos da população, isso não é verdade”, afirmou na manhã desta segunda-feira (31/1).
ROUBAR A LIBERDADE – “Estamos em uma guerra, se aquele bando, a quadrilha voltar, não vai ser só a Petrobras, mas vão roubar nossa liberdade”, falou para servidores da petroleira em Itaboraí (RJ).
Segundo Bolsonaro, o Partido dos Trabalhadores trabalhou em um projeto político que deixou rombos nos cofres da Petrobras. “A dívida total chegou a US$ 160 bilhões, quase R$ 1 trilhão só na Petrobras. E quem paga essa conta? Todos nós brasileiros. Quem bota combustível no seu carro a R$ 7? (Reclama) E com razão. Pelo nosso potencial, por termos autossuficiência do petróleo, não podíamos estar nessa situação”, disse.
Ainda de acordo com o presidente, o PT “chegou com um brilhante discurso em 2003”, mas teria se voltado para um projeto de poder, no qual “comprou partidos políticos e quem estava pela frente”. O chefe do Planalto também lembrou que era um deputado “de baixo clero” à época e que ele fez “um milagre em 2018” quando entrou no governo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro não sabe se expressar e sempre precisa de tradução simultânea. O que ele estava tentando dizer é que a Petrobras, por causa dos crimes cometidos por seus dirigentes, teve de pagar, nos Estados Unidos e no Brasil, multas equivalentes a US$ 853,2 milhões, ou seja, cerca de R$ 520 milhões. A imprensa diz que a Petrobras teve prejuízos “por causa da Lava Jato”, mas o certo é dizer que o motivo foi a corrupção que derreteu a empresa na era de Lula e do PT. (C. N.)
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