A informação foi confirmada ao GP1 pelo chefe de fiscalização do Procon, Arimatéia Área Leão.
Após a aplicação de multas aos postos de combustíveis, devido ao aumento do preço da gasolina para R$ 7,30, em Teresina, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), vai intimar os donos dos estabelecimentos para negociar uma redução, a fim de não prejudicar os proprietários de veículos da Capital.
Em entrevista ao GP1, o chefe de fiscalização do Procon, Arimatéia Área Leão, informou que multas de R$ 200 mil já foram aplicadas aos proprietários e, caso essa negociação não avance e os aumentos voltem a ocorrer de forma abusiva, ocorrerá nova aplicação de multas de até R$ 10 milhões.
“O Procon não possui esse poder de interferir na iniciativa privada. Ocorreu uma elevação os preços, sem nenhuma justificativa, esses postos poderão fazer uma defesa alegando o motivo. A coordenação do Procon vai fazer um termo de conduta, para realizar um pacto e negociar com os donos de postos para que possam baixar os preços. Todos esses postos vão ser chamados, tiveram a multa educativa de R$ 200 mil, assim eles vão sofrer no bolso. Caso não ocorra, outra medida vai ser aplicada, outra multa que chega até R$ 10 milhões, porque esse aumento sem justificativa é grave”, disse.
Aumentos de até 10,95%
Em menos de 24 horas, os condutores de veículos foram surpreendidos com alguns postos de combustíveis de Teresina que subiram o preço do litro da gasolina em até R$ 0,72 nessa quinta-feira (24), fazendo com que chegasse a R$ 7,29. O GP1 se deslocou até alguns postos e apurou que os aumentos variaram entre 9,43% e 10,95%.
Os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Governo Federal, apontaram que o litro da gasolina, nos postos da Capital, estava sendo vendido com preços entre R$ 6,57 e 6,99. Já nesta quinta-feira, após os aumentos, o preço chegou nas bombas a R$ 7,19 ou R$ 7,29 e ocasionou lotações de motoristas nos postos, temendo um novo aumento.
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